Após a prisão do ex-secretário de Educação Permínio Pinto nesta quarta-feira (20), o governo do Estado emitiu nota reafirmando o compromisso de combate à corrupção. Permínio foi gestor da Seduc de janeiro de 2015 a maio de 2016, durante a gestão de Pedro Taques (PSDB), e saiu do cargo logo após a deflagração da primeira fase da Operação Rêmora.
"Com relação ao desdobramento da Operação Rêmora, deflagrada nesta quarta-feira pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o Governo informa que adotou todas as medidas necessárias para afastar as supostas irregularidades nos procedimentos licitatórios alvos de investigação", diz a nota.
A nota cita ainda que, entre as medidas adotadas pelo Governo de Mato Grosso diante dos indícios de irregularidades, estão o encaminhamento das informações à Delegacia Fazendária, em janeiro deste ano, pelo Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção (GTCC). Quatro procedimentos de auditoria foram instaurados pela Controladoria Geral do Estado (CGE) também com a finalidade de apurar os fatos.
O governo também explica que encaminhou todos os documentos necessários ao Ministério Público, contribuindo com a investigação.
"O Governo de Mato Grosso continuará empenhado em trabalhar para combater qualquer irregularidade na administração e reforça o compromisso de contribuir com os órgãos de investigação e controle".
RÊMORA 2
A operação do Gaeco tem objetivo de desmantelar uma organização criminosa formada por servidores públicos estaduais e empresários do ramo de construção civil organizados em cartel que distribuíram entre si diversas licitações de construção e reforma de escolas públicas estaduais junto à Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc) durante a gestão de Permínio Pinto. Segundo o Gaeco, o ex-secretário participou ativamente do esquema de fraudes.
"Temos comprovação de que o ex-secretário da Seduc, Permínio Pinto esteve em reunião com o operador da propina Giovane Belatto Guizardi no 'Quartel General' do Crime Organizado antes das reuniões ocorridas entres os empresários denunciados em que ocorreram a distribuição das obras da Seduc que sequer estavam publicadas", disse o porta-voz do Gaeco.
De acordo com os elementos de prova, foi possível constatar que no escritório mantido pelo denunciado Giovani Belatto Guizardi localizado no Edifício Avant Garden Business, em frente a trincheira do Bairro Santa Rosa, a Organização Criminosa reunia-se para deliberações e acerto de contas acerca dos crimes praticados em prejuízo do Estado de Mato Grosso, sendo que após a deflagração da primeira fase foi possível elucidar de forma cabal a presença física do ex-secretário Permínio na cena do crime conforme documentos obtidos nesta segunda fase junto a administradora do referido Edifício.
"Outros personagens (integrantes da Organização Criminosa) já estão identificados, sendo que as investigações ainda prosseguem e novas fases não estão descartadas. Importante frisar que na deflagração da primeira fase da Operação Rêmora não havia qualquer indicativo da participação de Permínio Pinto nos malfeitos, sendo que a produção de novas provas a partir da deflagração da primeira fase possibilitou o avanço das investigações e o surgimento de prova de que o ex-secretário agia dentro da pasta da Seduc para finalidades espúrias", completou.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.
Jose Ferreira 21/07/2016
Já que o Governo esta Preocupado com o Combate a Corrupção, porque não da uma olhada no MTI (antigo CEPROMAT), lá tem um Presidente mergulhado em corrupção.
1 comentários