Depois de ser alvo de uma série de críticas, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), recuou e reconheceu que foi “inapropriada” a forma como se referiu à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O gestor havia classificado a instituição de forma depreciativa, o que gerou reação imediata de aliados e opositores.
Em entrevista nesta quarta-feira (20), Abilio admitiu que usou um termo inadequado pelo peso pejorativo da palavra. “A palavra foi inapropriada, mas o meu descontentamento com a universidade continua. Hoje, a UFMT está muito aquém de sua história, não chega à sombra do que já representou”, disse.
Apesar da retratação parcial, o prefeito manteve críticas à instituição, afirmando que ela estaria mais próxima de “um partido político do que de um espaço de formação acadêmica”.
O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos), aliado de Abilio, foi um dos primeiros a adverti-lo. Pelas redes sociais, afirmou que o prefeito lhe enviou um vídeo explicando que a intenção não era atacar a UFMT em si, mas repudiar pessoas que, segundo ele, tentariam utilizar a universidade para militância política. “Ele deveria ter sido mais claro. A UFMT tem o meu respeito e de toda a sociedade mato-grossense”, disse Diego.
Apesar da tentativa de retratação, a fala de Abilio Brunini gerou uma enxurrada de críticas. O deputado e presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), se manifestou contra a declaração, assim como os deputados da oposição Edna Sampaio e Lúdio Cabral, ambos do PT, além da própria UFMT e o curso de Direito da instituição.
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