O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou que, caso os servidores entrem em greve, a gestão vai terceirizar a enfermagem para não deixar as unidades de saúde sem atendimento. Os servidores ameaçam uma paralisação para que Abilio mantenha o pagamento do adicional de insalubridade com valor extra. Porém, o prefeito assegurou que, a partir do mês de outubro, o adicional será pago com valor reduzido, seguindo os parâmetros da legislação.
A redução do pagamento da insalubridade não vai impactar os vencimentos dos servidores concursados ou daqueles que ingressaram na Secretaria de Saúde por meio de processo seletivo. Já os demais 30% dos trabalhadores terão descontos nos salários. No entanto, a gestão prometeu o reajuste do Prêmio Saúde como forma de compensação.
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“Qualquer greve sobre esse assunto, no momento, é uma greve ilegal. Então, acredito que temos dois caminhos: se o servidor optar por entrar em greve, ainda que ilegal, nós vamos judicializar e contratar uma empresa para prestar o serviço que esse servidor se omitiu em fazer. Aí é o caminho da terceirização”, afirmou o prefeito neste domingo (12), durante vistoria ao Centro Médico Infantil (CMI).
Nesta segunda-feira (13), o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen-MT) realiza uma manifestação em frente ao Palácio Alencastro. No ato, haverá uma assembleia-geral com os trabalhadores para decidir sobre a greve ou um possível acordo com a Prefeitura.
Abilio pontuou que, havendo prolongamento do estado de greve, a Secretaria de Saúde vai abrir um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) e encaminhará os processos à Justiça para que seja definida a exoneração dos servidores.
“Esse vai ser o caminho, pois não vou deixar a população sem atendimento”, acentuou o prefeito. “Se ameaçarem greve, nós ameaçamos substituir o procedimento de funcionamento e vamos para a linha de enfrentamento. Mas a população não vai ficar sem atendimento. Nem que eu tenha que contratar o serviço da rede particular, nas clínicas particulares, não vou deixar a população sem atendimento”, finalizou Abilio.
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