O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), admitiu que a Capital poderá ficar temporariamente sem fiscalização eletrônica de velocidade caso não seja firmado um novo acordo antes do fim do contrato com a atual empresa responsável pelos radares, que expira neste mês de julho. “Pode acontecer. Se não conseguirmos fechar a substituição a tempo, os equipamentos serão retirados e só voltarão quando a nova empresa instalar os novos radares”, afirmou.
Abilio explicou que a vice-prefeita e secretária municipal de Mobilidade Urbana, Vânia Rosa (Novo), está em tratativas com empresas interessadas na instalação de lombadas eletrônicas, que substituirão os atuais radares fixos. A definição se será firmado um contrato emergencial ou adesão a uma ata de registro de preços deve ocorrer nos próximos dias.
O prefeito reiterou que não pretende manter o modelo atual de radares, que classificou como “caça-níqueis”. Segundo ele, esses equipamentos apenas aplicam multas sem promover a redução da velocidade ou aumentar a segurança no trânsito. “O que eu não quero mais em Cuiabá são esses radares escondidos, que servem apenas para arrecadar e não ajudam a evitar acidentes. Precisamos de lombadas eletrônicas, que mostram a velocidade e têm caráter educativo”, enfatizou.
Sobre a possibilidade de abrir um processo licitatório, Abilio ressaltou que a licitação é complexa, podendo levar até nove meses e estar sujeita a contestações judiciais que poderiam paralisar o processo. “Por isso estamos estudando a adesão a uma ata ou a formalização de um contrato emergencial.
Também existe a possibilidade de prorrogar o contrato atual, desde que a empresa aceite substituir os equipamentos e ofereça preços mais vantajosos”, explicou. O prefeito destacou que a decisão sobre custos e modelo de contrato está a cargo dos técnicos da Secretaria de Mobilidade Urbana, que estão analisando as propostas e orçamentos para definir a melhor solução para a cidade.
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