Um sargento da Aeronáutica, de 41 anos, foi preso em flagrante em Recife (PE) na quinta-feira (17), durante cumprimento de mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Verdades Secretas, que investiga uma rede de crimes sexuais contra menores liderada pelo médico e vereador por Canarana (642 km de Cuiabá), Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, de 40 anos, preso em flagrante em maio. A prisão foi conduzida pela Polícia Civil de Mato Grosso por meio da Delegacia de Polícia de Canarana. A investigação apura suspeita de produção, armazenamento e possível compartilhamento de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.
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O mandado domiciliar foi expedido pela Justiça a partir de elementos reunidos pela equipe de investigação de Mato Grosso e cumprido, em Pernambuco, com apoio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil local.
Na residência alvo, foram apreendidos diversos dispositivos eletrônicos — entre eles telefones celulares, notebook, HDs e pen drives — que passarão por perícia. De acordo com a investigação, arquivos com imagens de abuso sexual infantil foram localizados nos equipamentos, o que levou à formalização do flagrante.
Durante as diligências, a equipe também identificou um cômodo adaptado para gravação de conteúdo de natureza sexual, onde havia itens diversos e peças de vestuário infantil. O material foi recolhido para análise pericial.
OPERAÇÃO 'VERDADES SECRETAS'
A Operação Verdades Secretas é um desdobramento das investigações que têm como principal alvo o médico e ex-vereador de Canarana (a 642 km de Cuiabá), Thiago Bitencourt Ianhes Barbosa, 40 anos, preso preventivamente em maio de 2025 sob suspeita de armazenar e divulgar imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes. Ele responde a quatro inquéritos policiais já concluídos e foi formalmente indiciado por diversos crimes de natureza sexual.
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A investigação trabalha com a hipótese de que o principal investigado buscava aproximação com mulheres que tinham filhas ou acesso direto a crianças, criando oportunidades de contato com vítimas em potencial. A Polícia Civil avalia ainda se algumas dessas mulheres podem ter atuado — direta ou indiretamente — para facilitar condutas investigadas como abusivas.
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