Até o momento, a Polícia Civil descartou motivação política e trabalha com a hipótese de que o médico e ex-prefeito de Confresa (1.048 km de Cuiabá) tenha sido baleado durante uma tentativa de roubo que deu errado. Ao todo, cinco pessoas, membros de uma facção criminosa, foram presas por envolvimento no crime. O líder do grupo, entretanto, não foi encontrado.
“Uma pessoa emprestou a motocicleta para um faccionado, que, por sua vez, cedeu ao executor do crime e ao condutor da motocicleta. Eles foram até a clínica, tentaram efetuar o roubo, por alguma circunstância não conseguiram realizar, houve o disparo de arma de fogo e eles fugiram. Nós conseguimos identificar os autores, o homem que emprestou a motocicleta, a dona da motocicleta e o mandante”, informou o delegado Mauro Apoitia, que investiga o caso.
O delgado explicou que uma jovem, de 21 anos, comprou a motocicleta usada no crime. Ela é companheira de um dos suspeitos, de 19 anos, que foi o responsável por ceder a motocicleta à dupla executora do latrocínio e também deu apoio logístico. Esse suspeito, acompanhado de outro de 18 anos, ficou em uma motocicleta próximo ao local do crime, monitorando e dando cobertura, para caso a os assaltantes precisassem de suporte.
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Dentre os executores, um pilotou a moto e o outro atirou contra Iron. O suspeito que apertou o gatilho estava com o celular roubado da recepcionista e confessou a autoria do tiro.
A possibilidade de motivação política foi aventada uma vez que Iron foi atacado em outras duas ocasiões por sua atuação na região de Confresa. Iron foi baleado outras duas vezes, em 1997 e 2003. Na primeira situação, ele foi atingido em diversas partes do corpo e demorou mais de um ano para se recuperar.
As buscas ao mandante do crime continuam. Denúncias podem ser realizadas anonimamente pelo 197.
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