Mato Grosso registrou 1.136 casos de mortes violentas intencionais em 2024. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que incluem assassinatos, incluindo feminicídio, latrocínios e em decorrência de intervenção policial. Com 29,8 assassinatos a cada 100 mil habitantes, o estado ocupa o sétimo lugar no ranking brasileiro.
O Amapá, na região Norte, ocupa o primeiro lugar e os outros cinco são do Nordeste (Bahia, Ceará, Pernambuco, Alagoas e Maranhão). Já entre as capitais, Cuiabá, embora tenha tido um aumento de 84 assassinatos em 2023 para 99 em 2024, figura entre as menos violentas do país, perdendo apenas para Brasília (DF), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC).
Outro dado importante é a letalidade da força policial. Com 214 mortes no estado em decorrência de intervenções policiais no passado, Mato Grosso está entre os seis estados que mais matam no país. Os outros estados são Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Paraná e Rio de Janeiro. Também foram registradas duas mortes de policiais civis ou militares e um suicídio de policial.
FEMINICÍDIO E ESTUPROS
Pelo segundo ano consecutivo, Mato Grosso liderou o ranking de casos de feminicídio no país com 47 casos. A triste posição tende a se repetir com 28 casos já registrados nos seis primeiros meses de 2025.
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Com 2.715 casos de estupros e estupros de vulneráveis, Mato Grosso possui dois municípios entre os que mais registraram casos. Sorriso, que liderou o ranking em 2023, ficou em segundo lugar nesta edição do anuário com 131,9 casos para cada 100 mil habitantes. Tangará da Serra, que antes ocupava a 45ª posição, pulou para a 7ª posição, com 99,5 casos para cada 100 mil habitantes. Outras duas cidades estão entre as 50 mais no ranking: Sinop (20ª posição) e Cuiabá (43ª).
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