O médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29, suspeito de assassinar sua namorada Ketlhyn Vitória de Souza, de apenas 15 anos, em Guarantã do Norte (709 km de Cuiabá), já possuía uma medida protetiva contra ele. O pedido foi feito em 2022 por sua ex-namorada. A informação está no próprio mandado de prisão preventiva.
O fato, inclusive, foi um dos argumentos usados para que Bruno não fosse solto. “Tal histórico revela um padrão de comportamento agressivo, sinalizando risco concreto de reiteração delitiva”, explicou o juiz Guilherme Carlos Kotovicz, da Vara Única do município. O magistrado ainda reiterou que o crime foi cometido em “ambiente íntimo e, possivelmente, em contexto de violência doméstica”.
“Por essas razões, sua liberdade compromete a ordem pública, tornando-se indispensável a decretação da prisão preventiva, não apenas como medida de contenção, mas como forma de interromper a continuidade de condutas lesivas”, completou.
Outro fator em seu desfavor foi o fato de ele ter fugido após deixar Ketlhyn no hospital, o que não seria compatível com quem “tem a intenção de colaborar com a apuração da verdade”.
O CRIME
O crime ocorreu na madrugada do último sábado (3), em Guarantã do Norte. Em depoimento, Bruno confessou ter sido o autor dos disparos. Na ocasião, a adolescente pediu para dirigir e sentou no colo dele. Nesse momento, Bruno pegou a arma, alegando acreditar que ela estava descarregada, quando o disparo aconteceu.
Ketlhyn foi socorrida pelo próprio Bruno e levada a um hospital da cidade. Em estado de surto, ele implorava para que salvassem a “menina dele”. Os socorristas tentaram reanimar a jovem por cerca de 40 minutos, mas não obtiveram sucesso.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.