A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (6), a segunda fase da Operação Tribunal e prendeu uma jovem de 19 anos, suspeita de envolvimento na execução de Miguel Ângelo da Silva Moreira, de 35, em Pedra Preta.
Foi cumprido um mandado de prisão preventiva contra a suspeita. As investigações apontam que ela e seu companheiro seriam os responsáveis por conduzir o chamado "tribunal do crime", que resultou na execução da vítima por ordem de uma facção criminosa.
O crime ocorreu no dia 21 de março deste ano. Miguel Ângelo foi encontrado morto dentro de sua casa com ferimentos de faca no pescoço. Ao lado do corpo, havia um bilhete com a mensagem: “Morri porque sou estuprador”.
A ausência da vítima e de seus três filhos chamou a atenção de uma vizinha, já que eles não eram vistos desde a noite anterior ao homicídio. As crianças costumavam brincar na rua. Ela decidiu verificar o imóvel, encontrou o corpo de Miguel e acionou a polícia.
As investigações apontam que Miguel foi “julgado” em um "tribunal do crime" e executado por integrantes de uma facção criminosa com atuação em Pedra Preta. Seus filhos teriam sido sequestrados, levados para Rondonópolis e mantidos em cárcere privado por uma mulher de 32 anos.
As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos no caso. A Polícia Civil destaca que a ação representa mais uma resposta ao combate às facções criminosas no interior do Estado.
A ação faz parte do programa Tolerância Zero às Facções Criminosas e integra a Operação Interpartes, iniciativas do Governo do Estado de combate às facções criminosas no interior de Mato Grosso.
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