O investigador da Polícia Civil, Ailton Afonso Batista, filmado empurrando um sargento aposentado da Polícia Militar, de 91 anos, divulgou uma nota de retratação sobre o caso, na manhã desta segunda-feira (30). O agente pediu “perdão” à vítima e à sociedade. No comunicado, admitiu que agiu de forma agressiva contra o idoso.
Reprodução
“A respeito de um incidente em que eu abordo de forma agressiva um cidadão no interior de uma agência bancária, amplamente divulgado nas redes sociais, eu peço perdão à vítima e seus familiares, à minha família e a comunidade mato-grossense por cometer tal insensatez”, disse o policial.
Ailton disse que, no momento da agressão, agiu com o coração e não com a razão. Além disso, o investigador disse sofrer uma sobrecarga do trabalho, mas considera que isso não justifica a agressão cometido contra o militar aposentado.
“Eu estou convencido de que deveria ter agido com a razão, em vez de me deixar levar pela emoção, pois é esta a postura que se espera de um policial civil com 51 anos de idade. É preciso lembrar, também, que o desempenho da função policial sofre uma sobrecarga de serviço que significa trabalhar sob pressão, principalmente em um momento em que os policiais são vítimas de tamanha violência em nosso país. Porém, nada justifica a minha falha”, explicou.
Por fim, o agente diz que está arrependido de ter cometido a agressão e conta que não só ele, mas como toda a sua família tem sofrido com toda o fato.
“Contudo, antes de ser policial civil, eu também sou um ser humano sujeito a erros como qualquer outra pessoa. E eu estou ciente do meu erro, e preparado para responder pelo que fiz. E devo admitir, por último, que eu e meus familiares temos sofrido demais com esse episódio. Mas tenho, também, aprendido muito com ele. Hoje, definitivamente, eu não agiria daquela forma, e peço desculpas a todos”, concluiu o policial.
Veja a nota na íntegra
A respeito de um incidente em que eu abordo de forma agressiva um cidadão no interior de uma agência bancária, amplamente divulgado nas redes sociais, eu peço PERDÃO à vítima e seus familiares, à minha família e à comunidade mato grossense por cometer tal insensatez.
Eu estou convencido de que deveria ter agido com a razão, em vez de me deixar levar pela emoção, pois é esta a postura que se espera de um policial civil com 51 anos de idade.
É preciso lembrar, também, que o desempenho da função policial sofre uma sobrecarga de serviço que significa trabalhar sob pressão, principalmente em um momento em que os policiais são vítimas de tamanha violência em nosso país. Porém, nada justifica a minha falha.
Contudo, antes de ser policial civil, eu também sou um ser humano sujeito a erros como qualquer outra pessoa. E eu estou ciente do meu erro, e preparado para responder pelo que fiz.
E devo admitir, por último, que eu e meus familiares temos sofrido demais com esse episódio. Mas tenho, também, aprendido muito com ele. Hoje, definitivamente, eu não agiria daquela forma, e peço DESCULPAS a todos.
O caso
A agressão aconteceu na manhã do dia 27 de julho, dentro da agência da Caixa Econômica Federal (CEF), localizada na Avenida Fernando Correa, em Cuiabá. Na filmagem, que tem pouco mais de 30 segundos, é possível ver os dois policiais e outros clientes próximos aos caixas eletrônicos. Em seguida, o investigador e a vítima começam a discutir, mas devido ao baixo volume, não é possível identificar o que eles diziam.
Logo depois, o idoso se aproxima e aponta o dedo para o policial. O agressor se irrita e empurra o aposentado. Logo após a agressão, algumas pessoas se aproximam e impedem que o investigador continua a agressão.
Foi registrado o boletim de ocorrência e o caso será investigado pela corregedoria da polícia.
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Cicero 30/07/2018
O arrependimento leal é a força de um sábio;Deus é misericordioso e perdoa seus filhos.
Macaco 30/07/2018
Inadmissível agora o polícia viu que a pica vai entrar e faz retratação, vejo que devemos perdoar, mas dessa forma se fosse meu pai eu não deixaria ele perdoar e sim processo criminal e administrativo.
2 comentários