A Polícia Civil divulgou as imagens de Raylton Mourão e Aline Kounz, casal suspeito de assassinar a personal trainer Rozeli da Costa Nunes em Várzea Grande, e pede a colaboração da população para localizar os foragidos. Informações podem ser repassadas pelo disque-denúncia 197, 181 ou pelo telefone 65 98173-0559, garantindo sigilo.
A Justiça decretou a prisão temporária de 30 dias de Raylton Mourão, policial militar, e sua esposa Aline Valando Kounz, suspeitos do assassinato de Rozeli, que foi morta por volta das 6h20 dentro do próprio carro, atingida por ao menos seis disparos.
A decisão foi expedida no domingo (14), mas o casal ainda não foi localizado e segue foragido. A Corregedoria da Polícia Militar instaurou procedimento administrativo para apurar a conduta do policial. Segundo a investigação, a motivação do crime estaria relacionada a uma ação judicial movida por Rozeli contra o casal.
Em 15 de julho deste ano, a personal trainer entrou com processo por danos materiais e morais no valor de R$ 24 mil, após um acidente de trânsito envolvendo um caminhão-pipa da empresa Reizinho Água Potável, de propriedade de Raylton e Aline. Em março, o caminhão invadiu a via preferencial enquanto Rozeli trafegava pela Avenida Filinto Muller, causando um acidente de moto na traseira de seu carro.
A tentativa de acordo com o casal não teve sucesso, levando à ação judicial, cuja audiência estava marcada para a semana do homicídio. No sábado (13), a residência do casal foi alvo de busca e apreensão, mas apenas a arma funcional do militar foi localizada. Raylton não compareceu ao plantão policial e teria fugido; Aline também não foi encontrada, deixando o trabalho às pressas ao ser informada da ação.
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As câmeras de segurança do local foram removidas, e as autoridades buscam coletar os celulares dos dois para análise. Conforme as imagens divulgadas pela Polícia Civil, o casal é procurado e qualquer informação sobre o paradeiro pode ser repassada anonimamente. Rozeli deixa dois filhos, de 6 e 12 anos, e o marido, que estava em viagem a trabalho no momento do crime. A investigação segue em sigilo e sob coordenação da DHPP de Cuiabá.
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