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Polícia Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 10:15 - A | A

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Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 10h:15 - A | A

OPERAÇÃO CHAVE MESTRA

Faccionados de SP se passaram por seguranças para furtar caixa eletrônico em Sorriso

A facção criminosa é formada por criminosos de São Paulo, com nível sofisticado na abertura de caixa eletrônico, com o mínimo de tempo e ausência de danos, pois contava com informações privilegiadas de experts da área de segurança bancária

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil desmantelou uma facção criminosa oriunda de São Paulo durante as investigações para esclarecer um furto de R$ 300 mil ocorrido em um caixa eletrônico localizado na Prefeitura de Sorriso (420 km de Cuiabá). O crime foi praticado em 23 de agosto de 2024. No momento do furto um dos homens usava capa de colete disfarçado de segurança e o outro segurava uma caixa de ferramentas se passando como técnico de manutenção. 

Através do Sistema Inteligente Completo para Centrais de Monitoramento, policiais civis constataram que um veículo Fiat Argo, de cor cinza, usado no crime, saiu de São Paulo com destino a Mato Grosso, onde percorreu alguns municípios na região norte do estado, entre os dias 20 e 24 de agosto, retornando depois para São Paulo. 

Um dos pontos que chamou a atenção da investigação, foi que no dia do furto o carro passou por Sinop por volta das 12h40 e seguiu para Sorriso. Depois retornou de Sorriso para Sinop, por volta das 17h50, sendo o furto praticado às 16h20.

As imagens no Sistema Vigia Mais MT e também do Sistema de Identificação de Veículos, apontam que o automóvel permaneceu certo tempo próximo da Prefeitura de Sorriso. Ao retornar para Sinop o carro ficou estacionado dois dias em uma quitinete, onde quatro homens se hospedaram antes de voltar para São Paulo.

PLANO ARQUITETADO
 
O Fiat Argo em que os criminosos estavam pertence a uma empresa locadora de veículo e havia sido alugado por uma mulher na cidade de Mauá (SP). 

Na manhã do dia 20 de agosto o veículo partiu de São Paulo e a primeira passagem no sistema de monitoramento das rodovias detectou a entrada em Mato Grosso, pelo município de Alto Araguaia. 

Durante o trajeto de Mauá até Sorriso o veículo passou por diversos pedágios. A investigação apurou que as passagens pelas praças ocorreu com uso de TAG veicular não parando nas cancelas para efetuar pagamento.

O extrato de uso da TAG também indicou o trajeto feito pelo veículo de Mauá (SP) até Sorriso (MT). Ao chegar em Sorriso, no dia 21 de agosto, o carro ficou estacionando em um hotel onde os quatro homens ficam hospedados.

INDÍCIOS E APONTAMENTOS

Após mapeamento do trajeto feito pelo carro, as investigações seguiram no sentido de identificar os autores do furto praticado diretamente por dois homens, que agiram na violação do caixa eletrônico e subtração do numerário.

Diante das imagens captadas os policiais civis percorreram vários pontos comerciais de ferramentas em Sinop, para averiguar a possível aquisição do material, sendo identificada a loja no bairro Jardim Jacarandas, onde a maleta usada para levar o dinheiro foi comprada pelos suspeitos.

Também foram feitas verificações em todas as agências bancárias de Sorriso e Sinop, e após inúmeras gravações do circuito de monitoramento dos bancos, os policiais civis visualizaram os suspeitos realizando depósitos, no dia seguinte do furto, na cidade de Sinop.

As provas e evidências colaboraram para a descoberta da existência de uma facção criminosa formada, no mínimo, pelos quatro indivíduos. O líder e financiador foi responsável por pagar as despesas, tais como hospedagem, combustível, aquisição de ferramentas, além de disponibilizar e conduzir o veículo usado no crime. 

O segundo homem foi quem se passou por “técnico de manutenção do TAA”, com habilidade e conhecimento para violar o terminal. O terceiro atuou na função de “segurança” da suposta manutenção da máquina, e o quarto que ficou responsável pela parte externa do local na função de “observador/olheiro”.

Conforme o delegado da GCCO que preside o inquérito, Sued Dias da Silva Junior, trata-se de uma facção criminosa formada por indivíduos do Estado de São Paulo, com nível sofisticado na abertura de caixa eletrônico, com o mínimo de tempo e ausência de danos, pois contava com informações privilegiadas de experts da área de segurança bancária.

LEIA MAIS: Criminosos furtam R$ 300 mil de caixa eletrônico em prefeitura da 'capital do agro'

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