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Polícia Quarta-feira, 01 de Outubro de 2025, 14:34 - A | A

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Quarta-feira, 01 de Outubro de 2025, 14h:34 - A | A

HOMICÍDIO DE PERSONAL

Cúmplice diz que foi ‘enganado’ por PM e que temeu ser morto caso recusasse crime

Vitor Hugo relatou à Polícia Civil que acreditava ter sido chamado para capinagem, mas acabou participando do assassinato de Rozeli Nunes

Sabrina Ventresqui
Da Redação

Em depoimento à Polícia Civil, Vitor Hugo Oliveira da Silva, afirmou que foi ‘enganado’ pelo policial militar Raylton Mourão. Ele alega que foi convidado pelo amigo para fazer um serviço de capinagem, mas acabou percebendo o plano nefasto de Mourão e decidiu continuar por medo de ser morto pelo militar.

Vitor é apontado como cúmplice de Raylton, preso pelo homicídio da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, de 33 anos, praticado na manhã do dia 11 de setembro deste ano em Várzea Grande. Rozeli foi morta com seis disparos enquanto estava a caminho do trabalho, em uma academia da região.

Em coletiva de imprensa, o delegado Bruno Abreu, que investiga o caso, relatou parte do depoimento prestado por Vitor.

“O Vitor contou que Raylton, um dia antes do crime, foi falar com ele pessoalmente, dizendo que precisava de um serviço. Vitor entendeu que seria um serviço de capinagem, porque já trabalhou com Raylton [nessa área]”, contou o delegado.

No dia do crime, Vitor encontrou com o militar às 3h da madrugada, achando que iria fazer o tal serviço de capinagem. No entanto, Raylton fez o comparsa rondar a casa da personal. Neste momento, ele entendeu que algo de ‘ruim’ iria acontecer.

Pouco antes do crime ser concretizado, Raylton ordenou que Vitor seguisse o carro de Rozeli. Mesmo tendo ciência de que o militar iria matá-la, o rapaz continuou pilotando, ao invés de retornar.

Questionado sobre a possibilidade de ter evitado o crime se tivesse dado meia volta, Vitor respondeu que continuou por medo de ser morto pelo militar.

“Eu ainda disse para o Vitor: você tinha o livre-arbítrio para parar a moto, você poderia não ter continuado. Ele [Vitor] falou: poderia, mas continuei porque o Raylton com certeza ia me dar um tiro se eu parasse”, compartilhou o delegado.

Vitor foi preso na terça-feira (30) a caminho de Cáceres (220 km de Cuiabá). Ele prestou depoimento nesta manhã e passará por audiência de custódia nesta tarde.  

LEIA MAIS: Piloto preso confessa participação em execução de personal em Várzea Grande

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