Júnior da Silva Pereira, 31 anos, e Vitor Santana Santos, 23 anos, baleados durante uma tentativa de chacina, em uma residência do bairro Água Limpa, em Várzea Grande, foram presos pela Polícia Civil, na noite de quarta-feira (3), acusados de pertencerem a uma facção criminosa.
Alan Cosme/HiperNoticias
Conforme informações de policiais civis da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf-VG), os baleados são membros do Primeiro Comando da Capital (PCC).
Também pesou para as prisões o fato dos policiais militares terem localizado um revólver de calibre ainda não identificado, na casa onde a dupla morava. Por motivo de segurança, a Polícia Civil não informou onde Júnior e Vitor estão.
Na hora do crime, Júnior e Vitor estavam na companhia de Felipe Melo dos Santos, 25 anos e Leandro Oliveira, 26 anos. Estes últimos, foram baleados por três homens encapuzados e morreram ainda na residência, no bairro Água Limpa. Após os disparos, os assassinos fugiram em um veículo Renault Sandero.
Vizinhos acionaram uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que foi até o local e encaminhou Júnior e Vitor ao Pronto-Socorro. A dupla foi ouvida pela delegada da Derf-VG, Elaine Fernandes e confessou que pertence ao PCC. Diante disso, foi dada voz de prisão aos acusados.
Mayke Toscano/Hipernoticias
A prisão foi realizada pela delegada da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande, Elaine Fernandes
Com as prisões, a Delegacia de Roubos e Furtos apresenta um balanço de três prisões da chacina. O primeiro preso foi Thalyson Thiago Taborda Oliveira, 23 anos. Ele é acusado de ser um dos executores do duplo assassinato e duas tentativas de homicídio.
Thalyson foi ouvido pela delegada Elaine e deverá ser encaminhado a um presídio. A unidade, no entanto, ainda não foi informada pela polícia.
Mortes de mulheres
Além da morte dos homens, Thalyson é suspeito de ter participado da execução de duas mulheres do bairro Carrapicho, também na manhã de quarta-feira. Neste duplo homicídio, as vítimas foram amarradas e assassinadas às margens do Rio Cuiabá, com tiros na cabeça. Os nomes das jovens ainda não foram divulgados. Testemunhas acreditam que os quatro homicídios possam ter relação.
Após ouvirem os tiros, ribeirinhos acionaram a Polícia Militar que foi até o local e encontrou os corpos das vítimas. No momento do crime, as mulheres não estavam com documentos.
Todos os corpos foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) para serem feitos exames de necropsia e identificação. Os crimes estão caracterizados como execução.
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