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Polícia Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2017, 13:50 - A | A

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Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2017, 13h:50 - A | A

OPERAÇÃO MERCENÁRIOS II

Investigação aponta que grupo de extermínio executou 230 pessoas em três anos

JESSICA BACHEGA

O grupo de homens que compunham o “grupo de extermínio”, investigado nas duas fases das Operações Mercenários já mataram mais de 230 pessoas na região metropolitana de Cuiabá. O bando, que contava com apoio de militares, vigilantes, empresários e um matador profissional agia executando as vítimas em troca de dinheiro. “Era um verdadeiro comércio da morte. Recebiam e matavam”, ressaltou o delegado Rodrigo Azhen, um dos responsáveis pela primeira fase da Operação.

 

Esse montante de assassinatos representa 60% das mortes nos últimos três anos na cidade industrial. Além disso, é viável ressaltar que alguns crimes cometidos em Cuiabá também teve apoio dos mercenários de Várzea Grande. Sendo a maioria lotado no 25º Batalhão da PM, instalado no bairro Cristo Rei. 

 

Da assessoria/PJC

DHPP

 

Deflagrada em abril de 2016, a primeira fase da operação resultou na prisão de 17 pessoas. Destes, seis eram policiais militares lotados em Várzea Grande que foram encaminhados para a Cadeia Pública de Santo Antônio de Leverger. 

 

Conforme as investigações, para realizar as execuções, os envolvidos eram divididos em policiais, seguranças, informantes, empresários e executores. O principal executor, segundo interceptações telefônicas, seria José Francisco Carvalho Pereira, o Ceará. Segundo o que aponta as investigações, Ceará já matou mais de 60, dos 230 executados.

 

Além de receber para matar, os acusados também encobriam as ação criminosa de bandidos.

 

Já na Operação deflagrada nesta segunda-feira (20), mais dois policiais foram presos e outros dois presos da primeira operação voltaram a ser denunciados. Somando  oito militares ligados ao grupo que realizava as execuções na cidade industrial.

 

As investigações apontam que os presos na segunda fase são acusados de cinco homicídios e uma tentativa de homicídio.

 

Policiais presos na primeira fase

Tiveram a prisão decretada em 2016 os militares Helbert de França Silva, Ueliton Lopes Rodrigues, Claudemir Maia Monteiro, Pablo Plinio Mosqueiro Aguiar, Vagner Dias Chagas e Jonathan Teodoro de Carvalho. Todos lotados em Várzea Grande.

 

Policiais presos na segunda fase

 

Foram presos nesta segunda Helbert de França Silva, Pablo Plinio Mosqueiro Aguiar, Laércio Salvaterra Flores e um quarto policial que não teve o nome divulgado até o fechamento da matéria

 

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