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Polícia Quarta-feira, 19 de Junho de 2019, 11:19 - A | A

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Quarta-feira, 19 de Junho de 2019, 11h:19 - A | A

CARGA COM CELULARES

Diretor ordenou que entrada de carro com celulares não fosse registrada, revelam agentes

LUIS VINICIUS

Em depoimento na Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), os agentes penitenciários, que trabalhavam na guarda da Penitenciária Central do Estado (PCE) no dia 6 de junho, relataram que o diretor da unidade, Revétrio Francisco da Costa, ordenou que não registrassem a entrada de uma caminhonete que trazia um freezer em sua cabine.

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 Revétrio Francisco da Costa, está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC)

As informações constam nos pedidos de prisão preventiva dos alvos da Operação Assepsia, deflagrada na manhã de terça-feira (18) pelo GCCO. Ao todo, foram presos: o diretor Revétrio, o subdiretor Reginaldo Alves dos Santos e o policiais militares Cleber de Souza Ferreira, Ricardo de Souza Cavalhaes de Oliveira e o cabo Denizel Moreira dos Santos Júnior. Já os detentos Paulo Cezar da Silva, conhecido como Petróleo, e Luciano Mariano da Silva, conhecido como Marreta, tiveram mandados de prisão cumpridos em seu desfavor.

De acordo com a decisão, nesta data (6 de junho), os policiais do GCCO foram até a unidade penitenciária buscar detentos para prestarem depoimento na unidade policial referente a “Operação Mantus”, que investiga duas organizações criminosas envolvidas no jogo do bicho em Mato Grosso.

Porém, quando os policiais entraram no presídio, perceberam uma movimentação e descobriram que agentes haviam interceptado uma caminhonete que levava um freezer “recheado” com 86 celulares, carregadores e fones de ouvido.

Imediatamente, os policiais da GCCO questionaram os agentes sobre a apreensão, porém nenhum dos envolvidos soube explicar como o veículo entrou na PCE. Diante disso, todos os agentes que trabalhavam na guarda foram encaminhados à sede do GCCO para prestarem depoimentos.

Na delegacia, os agentes da unidade penitenciária informaram que não houve qualquer registro da entrada dos celulares, tampouco do veículo. Ao serem questionados, eles alegaram que Revétrio teria ordenado que não fosse anotada a entrada da camionete.  O diretor ainda teria ordenado que o freezer fosse colocado em sua sala.

“A falha no procedimento de segurança teria ocorrido de ordem expressa e verbal pelo diretor Revétrio Francisco da Costa, que teria autorizado a entrada de um freezer, supostamente trazido por uma equipe da polícia e que deveria ser condicionado em sua sala quando fosse entregue na unidade prisional”, diz parte do trecho da decisão.

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