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Mundo Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 17:15 - A | A

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Sexta-feira, 09 de Maio de 2025, 17h:15 - A | A

Ucrânia diz que desmantelou rede de espionagem húngara que coletava dados militares

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Ucrânia disse ter expulsado dois diplomatas húngaros nesta sexta-feira, 9, horas depois de a principal agência de segurança do país anunciar que prendeu duas pessoas sob suspeita de espionagem para a Hungria, por meio da coleta de informações sobre os militares ucranianos no oeste do país.

As alegações de espionagem foram recebidas com raiva em Budapeste, onde o Ministério das Relações Exteriores da Hungria expulsou dois diplomatas ucranianos pelo que disse serem atividades de espionagem da própria Ucrânia.

O Serviço de Segurança da Ucrânia, ou SBU, afirmou em um comunicado que dois suspeitos, ambos ex-militares ucranianos, foram detidos como membros de uma rede de espionagem e que ambos enfrentam acusações de traição, punível com prisão perpétua.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, afirmou posteriormente que dois diplomatas húngaros foram expulsos.

Foi a primeira vez na história da Ucrânia que uma operação de espionagem húngara foi descoberta, disse o comunicado.

As atividades dos supostos espiões se concentraram na região de Zakarpattia, no oeste da Ucrânia, que faz fronteira com a Hungria e abriga uma considerável minoria étnica húngara. Budapeste e Kiev entraram em conflito pelos direitos dos húngaros em Zakarpattia, a maior parte da qual fazia parte da Hungria até o fim da 1ª Guerra.

Sybiha disse em um comunicado que a rede de espionagem foi encarregada de coletar informações sobre a segurança militar da região, procurar vulnerabilidades nas defesas terrestres e aéreas da região e "estudar as visões sociopolíticas dos moradores locais, em particular cenários de seu comportamento se tropas húngaras entrassem na região".

O ministro das Relações Exteriores húngaro, Péter Szijjártó, não negou diretamente as alegações de uma célula de espionagem húngara operando no país vizinho, mas afirmou que as alegações do SBU poderiam ser classificadas como "propaganda anti-húngara" lançada por Kiev em retaliação à recusa da Hungria em ajudar a Ucrânia em sua luta contra a Rússia.

"Não toleramos que a Ucrânia lance continuamente tais ações difamatórias contra a Hungria e o povo húngaro", disse Szijjártó, acrescentando que, em resposta, expulsou "dois espiões que trabalhavam sob cobertura diplomática na Embaixada da Ucrânia em Budapeste".

A Hungria, membro da Otan e da União Europeia, tem adotado uma abordagem adversária em relação à Ucrânia desde a invasão em larga escala da Rússia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, recusando-se a fornecer armamento a Kiev ou a permitir sua transferência através do território húngaro.

O governo da Hungria, liderado pelo primeiro-ministro Viktor Orbán, também ameaçou bloquear a assistência financeira da UE à Ucrânia, argumentou contra as sanções à Rússia e se opôs às esperanças de adesão da Ucrânia à UE.

Orbán tem as relações mais calorosas com o presidente russo Vladimir Putin entre os líderes da UE, embora tenha reconhecido que a guerra foi resultado da agressão russa.

O SBU afirmou que ambos os supostos espiões eram supervisionados por um oficial de carreira da inteligência militar húngara, cuja identidade também havia sido apurada. Esse oficial forneceu à rede dinheiro e um dispositivo especial para comunicação secreta para apoiar a operação e tentou recrutar outros indivíduos para a rede, informou o SBU.

O Ministério da Defesa Húngaro e o Serviço de Segurança Nacional Militar não responderam imediatamente aos pedidos de comentários./AP

(Com Agência Estado)

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