Putin classificou a parceria com Pequim como "um exemplo de comunicação interestatal no século XXI", baseada em "igualdade, benefício mútuo e respeito à soberania". Segundo ele, a aliança com a China tem avançado em todos os setores, com foco em "aumentar o nível de independência financeira e tecnológica da nossa cooperação".
A área energética continua sendo o carro-chefe da relação: "A Rússia não só liderou as exportações de petróleo para a China, como também ficou em primeiro lugar nas exportações de gás por gasoduto", disse o líder russo. Ele anunciou ainda que a nova rota de gás do Extremo Oriente deve começar a operar em 2027, com fornecimento anual de até 10 bilhões de metros cúbicos à China.
Putin também exaltou o avanço da colaboração em alta tecnologia e indústria. "A Rússia tornou-se o principal importador mundial de automóveis chineses", afirmou. Além disso, disse ver com bons olhos a instalação de fábricas chinesas no território russo.
Outros destaques incluem o fortalecimento do comércio agrícola, o crescimento logístico entre os países - com 176 milhões de toneladas transportadas em 2024 (aumento de 9%) - e a intensificação dos laços culturais e turísticos. "O fluxo turístico bilateral em 2024 ultrapassou 2,8 milhões de pessoas", citou.
Putin ainda ressaltou o peso político da parceria. "Juntos, defendemos a formação de uma ordem mundial multipolar mais justa e democrática", declarou, reiterando o papel da aliança como "fator estabilizador" diante da atual conjuntura geopolítica global.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.