Ele apostou em um orçamento que exigia mais de 40 bilhões de euros em cortes. O plano congelava benefícios sociais, reduzia vagas no funcionalismo público e até eliminava dois feriados nacionais que muitos franceses consideram parte do seu ritmo de vida.
Bayrou alertava que, sem ação, a dívida pública - hoje em 114% do PIB - traria a "dominação pelos credores" tão certamente quanto por potências estrangeiras. Em vez disso, conseguiu unir seus inimigos. A extrema-direita de Marine Le Pen e uma aliança de esquerda votaram contra ele, por 364 a 194. Quando os deputados depositaram seus votos, Bayrou já havia convidado aliados para uma bebida de despedida.
O presidente Emmanuel Macron prometeu nomear um novo primeiro-ministro "nos próximos dias". Há vários possíveis substitutos, entre eles: o ministro da Defesa, Sébastien Lecornu; o ministro da Justiça, Gérald Darmanin; o ex-premiê socialista Bernard Cazeneuve; e o ministro das Finanças, Eric Lombard.
As especulações aumentaram em torno de Lombard, que tem raízes em governos socialistas, já que Macron considera uma guinada à esquerda para assegurar uma coalizão suficientemente sólida. Mas o problema não é de pessoas. É de aritmética. Quem assumir enfrentará a mesma armadilha que consumiu Bayrou: aprovar um orçamento em um Parlamento que não consegue chegar a acordo. Fonte: Associated Press.
*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.