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Mundo Sábado, 04 de Outubro de 2025, 08:15 - A | A

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Sábado, 04 de Outubro de 2025, 08h:15 - A | A

Exército de Israel diz que 'avança os preparativos' para primeira fase de plano de Trump

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O exército de Israel anunciou neste sábado, 4, que avançaria com os preparativos para a primeira fase do plano do presidente dos EUA, Donald Trump, para pôr fim à guerra em Gaza e libertar todos os reféns, depois de o Hamas ter declarado que aceitava partes do acordo. O grupo terrorista afirmou, no entanto, que outros detalhes ainda precisavam de ser negociadas.

Segundo fontes ouvidas pela AP, o exército já teria recebido instruções dos líderes de Israel para "avançar com os preparativos" para a implementação do plano. Um funcionário que pediu anonimato afirmou que Israel passou para uma posição exclusivamente defensiva em Gaza e não atacará ativamente. Segundo ele, nenhuma força foi retirada da faixa.

O anúncio foi feito horas depois de Trump ter ordenado que Israel parasse de bombardear Gaza, após o Hamas aceitar partes do seu plano. O presidente americano declarou nesta sexta-feira, 3, que acreditava que viria uma "paz duradoura."

O grupo terrorista Hamas afirmou que aceitava alguns elementos do plano de paz de Trump, entre elas a renúncia ao poder e a libertação de todos os reféns restantes.

Em comunicado, o grupo sinalizou disposição para entrar imediatamente em negociações e discutir os detalhes. Ou seja, isso não significa que o Hamas aceitou todo o plano apresentado pela Casa Branca. O grupo terrorista pediu para negociar alguns dos 20 pontos do plano de paz proposto por Trump.

Na sexta-feira, o gabinete do primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu afirmou que Israel estava empenhado em pôr fim à guerra que começou com o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

De acordo com o plano, o Hamas libertaria os 48 reféns restantes - cerca de 20 deles acreditam-se estar vivos - dentro de três dias. Também abriria mão do poder e se desarmaria.

Em troca, Israel suspenderia sua ofensiva e se retiraria de grande parte do território, libertaria centenas de prisioneiros palestinos e permitiria a entrada de ajuda humanitária e uma eventual reconstrução.

Netanyahu tem sido alvo de uma pressão crescente por parte da comunidade internacional e de Trump para pôr fim ao conflito.

Segundo a AP, um alto funcionário egípcio afirmou que estão em andamento negociações para a libertação de reféns, bem como de centenas de prisioneiros palestinos detidos por Israel. Disse também que mediadores árabes já estariam se preparando para um diálogo com palestinos. As negociações têm como objetivo unificar a posição palestina em relação ao futuro de Gaza.

Neste sábado, a Jihad Islâmica Palestina, o segundo grupo militante mais poderoso de Gaza, disse que aceitou a resposta do Hamas ao plano de Trump. O grupo havia rejeitado a proposta dias antes.

Outros detalhes precisam ser negociados
O Hamas disse que estava disposto a libertar os reféns e entregar o poder a outros palestinos, mas que outros aspectos do plano exigem mais consultas entre os palestinos. Sua declaração oficial também não abordou a questão da desmilitarização do Hamas, uma parte fundamental do acordo.

Para Amir Avivi, general israelense aposentado e presidente do Fórum de Defesa e Segurança de Israel, embora Israel possa se dar ao luxo de parar de atirar por alguns dias em Gaza para que os reféns possam ser libertados, ele retomará sua ofensiva se o Hamas não depuser as armas.

Essa retórica do "sim, mas" "simplesmente reformula antigas exigências em uma linguagem mais suave", afirma Oded Ailam, pesquisador do Centro de Segurança e Relações Exteriores de Jerusalém. A diferença entre "aparência e ação continua" e a mudança retórica servem mais como uma cortina de fumaça do que como um sinal de um movimento real em direção a uma resolução, disse ele.

Os próximos passos também não estão claros para os palestinos em Gaza, que tentam entender o que isso significa na prática. "O que queremos é a implementação prática. ... Queremos uma trégua no terreno", disse Samir Abdel-Hady, em Khan Younis, Gaza. Ele teme que as negociações fracassem, como aconteceu no passado.

Neste sábado, o exército de Israel alertou os palestinos contra a tentativa de retornar à cidade, chamando-a de "zona de combate perigosa". Estima-se que 400 mil pessoas tenham fugido da cidade nas últimas semanas, mas centenas de milhares permaneceram para trás.

As famílias dos reféns também estão cautelosas em relação à efetividade do plano de Trump. "Há preocupações de todos os lados", disse Yehuda Cohen, cujo filho está detido em Gaza. "O Hamas e Netanyahu podem sabotar o acordo ou Trump pode perder o interesse."

(Com Agência Estado)

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