Baghaei disse que o Irã se viu "obrigado" a aumentar o enriquecimento de urânio desde que os Estados Unidos deixaram o acordo nuclear em 2018, mas argumentou que o país é integrante do tratado de não-proliferação desde 1970. A nação persa, ressaltou, sempre cumpriu as inspeções "mais intensas" da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). "Não é possível, e nunca foi, encontrar sinais de que o Irã não usou de modo pacífico o programa de energia nuclear", afirmou. "Nunca houve evidência além do relatório da AIEA, que motivou os ataques dos EUA e de Israel".
Segundo ele, foi por este motivo que o país decidiu suspender a cooperação com a agência reguladora das Nações Unidas. Baghaei também criticou as reações da comunidade internacional, afirmando que os ataques americanos e israelenses deveriam ter "alarmado" o mundo.
"Um país não-nuclear foi atacado por outros dois países nucleares que fazem parte das Nações Unidas, ao mesmo tempo em que tínhamos negociações diplomáticas em andamento com os EUA", pontuou. "Se isso continuar, significa que estamos caminhando para a lei da selva, e não em um mundo de regras na comunidade internacional", acrescentou.
(Com Agência Estado)
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