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Justiça Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2017, 15:51 - A | A

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Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2017, 15h:51 - A | A

LIBERDADE DE EXTORSÃO

Silval nega extorsão, mas afirma que se sentiu pressionado por jornalista

JESSICA BACHEGA/MAX AGUIAR

O ex-governador Silval Barbosa (PMDB), preso desde setembro de 2015, prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (18), na condição de vítima, e negou que sido vítima de extorsão, mas admitiu pressão de jornalista para pagar uma dívida com um veículo de comunicação, cujos proprietários foram presos e denunciados pela Operação Liberdade de Extorsão, desencadeada em 2016, pela Polícia Civil.

 

Ele foi ouvido pela juíza Selma Arruda, titular da Vara de Combate ao Crime Organizado.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

silval barbosa

 

"Eles não me ameaçavam. Havia apenas pressão para pagamento. Já contra os sercretários era diferente. Pedro Nadaf, inclusive, me disse que pagou uma vez e ele não incomodou mais", disse Silval.

 

O ex-governador ratificou que nunca se sentiu extorquido. Silval contou que foi procurado por Antônio Carlos Milas, réu no processo, que estava cobrando valores que suspostamente o governo deveria ao veículo de comunicacao do acusado, Grupo Milas de Comunicação.

 

"Ele foi muito incisivo na cobranca e eu passei para que Nadaf resolvesse o pagamento. Mas não lembro de extorsão. Comigo ele só pressionava até porque se tentasse me extorquir eu ia mandar prender",  relatou Silval Barbosa. Conforme a denúncia, o valor cobrado era de R$100 mil.

 

Mais depoimentos

 

A empresária Marilena Ribeiro também prestou depoimento. Ela confirmou que recebeu ligação de Antonio Carlos Milas querendo fazer um entevista para falar de um suposto empréstimo que ela teria feito ao PMDB no valor de R$ 20 milhões.

 

A vitima disse que se negou a falar com Milas. Depois da ligação, ela não foi mais procurada. Marilena atua no ramo de construção civil e teve algumas matérias ofensivas no jornal do réu, Centro-Oeste Popular.

 

 

O ex- secretario de Gestao da Prefeitura de Cuiabá, Pascoal Santullo Neto, também foi ouvido. Ele falou como mais uma vítima dos golpes de extorsão empregado pelo réu Antônio Carlos Milas.

 

Segundo o relato, o jornalista o procurou para falar de uma empresa que tinha no início dos anos 90 em Campo Grande.

 

A vitima relata que o contato foi no ano de 2013 e que desconversou afirmando ao jornalista que só tratava de assuntos da Secretaria e que não tinha nada para tratar com ele que não fosse assunto de trabalho.

 

Segundo a denúncia do Ministerio Publico Estadual (MPE), Milas teria procurado Santullo porque suspostamente sabia que o ex-seretário teria se unido ao ex-prefeito Mauro Mendes numa empresa do ramo de informática.

 

A testemunha relata que uma matéria sobre uma suposta fraude foi publicada, inclusive, o réu teria deixado uma copia na porta da casa da testemunha. Após a publicação, uma ação por dano moral foi movida contra o jornalista. 

 

Outro depoimento desta tarde foi do secretário de Comunicação de Mato Grosso, Kleber Lima. Ele contou que na época era secretario de Comunicação da Prefeitura de Cuiabá quando foi procurado por Milas querendo maior espaco de publicidade ao valor de R$ 50 mil, caso contrario iria publicar a denuncia contra Santullo e Mauro Mendes. O secretário não cedeu a solicitacão e a matéria foi publicada. "R$ 50 mil ou nada feito foi o que ele disse. Nada feito, entao" relatou a testemunha.

 

Kleber ainda contou que a ameaça foi feita via mensagem de SMS. 

 

Milas segue preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) por conta da segunda fase da Operação Liberdade de Extorsão. Ele foi preso em agosto, mas colocado em liberdade e em novembro voltou a ser detido por tentar extorquir o empresário Filinto Muller. 

 

 

Além de Silval, foram ouvidos como vítimas do réu Antônio Carlos Milas os empresários Sidney Garcia e Marilena Ribeiro.

 

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