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Justiça Quarta-feira, 09 de Maio de 2018, 11:49 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Maio de 2018, 11h:49 - A | A

OPERAÇÃO BÔNUS

Paulo Taques é acusado de receber R$ 2,6 milhões em propina

FELIPE LEONEL

O ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, é acusado de receber R$ 2,6 milhões do esquema instalado no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), desbaratado pelo Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco). Na manhã desta quarta-feira (9), Paulo Taques, além de outros quatro empresários, foram presos. 

 

Alan Cosme/ HiperNotícias

Paulo Taques

 

Segundo a investigação do Gaeco, o empresário Valter José Kobori teria sido contratado como Chief Executive Officer (CEO) da empresa EIG Mercados. Kobori teria como função arrecadar verbas e distribuir entre os integrantes do esquema e também do Governo do Estado, para garantir a continuidade do serviço prestado pela EIG Mercados.

 

As informações constam no documento assinado pelo desembargador José Zuquim Nogueira, obtido pelo HiperNotícias. Kobori recebia a propina a titulo de bônus de supostos serviços prestados à EIG e distribuía. “Valter José Kobori se dispôs a ser o atravessador-dissimulador da propina, recebendo a pessoalmente, a título de bônus”, relatou um investigado ao Gaeco.

 

O dinheiro era repassado, supostamente, a Paulo Zamar Taques. Segundo Gaeco, em dezembro de 2014, o investigado José Ferreira Gonçalves Neto, sócio da EIG, repassou R$ 1,4 milhões para Paulo Taques. O pagamento da propina teria ocorrido através do empresário e consultor empresarial, José Kobori. Segundo o Gaeco, a propina era anual.

 

Além disso, em 2015, José Kobori solicitou propina à EIG no valor de R$ 1,2 milhão, valor supostamente solicitado por Paulo Taques. O valor teria sido pago em 10 parcelas ao longo de 2016. Juntando os dois recebimentos, o ex-chefe da Casa Civil de Mato Grosso teria embolsado o valor total de R$ 2,6 milhões de propina.

 

“Ainda de acordo com José Ferreira Gonçalves Neto, em agosto de 2016, Valter José Kobori foi dispensado da EIG Mercados, não obstante, por ocasião da rescisão, teria advertido que ‘precisaria receber o bônus pois ele já havia assumido compromissos com esse valor no estado de Mato Grosso’”, concluiu o documento.

 

Operação Bônus

 

A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.

 

A ação é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para desvio de recursos públicos.

 

A Bereré é desdobramento da delação do ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes, mais conhecido como Dóia. Ele teria admitido um esquema de recebimento de propina da empresa FD/EIG Mercados responsável pelo registro de contratos de financiamentos de veículos. Parte do valor arrecadado era distribuído entre integrantes do esquema.

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