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Justiça Quinta-feira, 03 de Novembro de 2016, 16:20 - A | A

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Quinta-feira, 03 de Novembro de 2016, 16h:20 - A | A

FIANÇA DE R$12 MILHÕES

“Não tenho intenção de fazer acordo de delação premiada", avisa dono de factoring

JESSICA BACHEGA

O empresário Valdir Piran, preso na Operação Sodoma 4, passou por audiência para colocar a tornozeleira de monitoramento eletrônico nesta quinta-feira (3). Ele negou que esteja estudando a possibilidade de fazer a delação premiada, mas ressaltou que irá cooperar com a Justiça para elucidar os fatos investigados nos pontos que o atingem.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

valdir piran

 Valdir PIran acompanhado do advogado na instalação da tornozeleira

“Não tenho intenção de fazer acordo de delação premiada. Estou aqui para cooperar com a Justiça e estou cumprindo as medidas cautelares”, afirmou após sair da audiência para instalação da tornozeleira.

 

O empresário, dono de factoring, é investigado em um esquema de lavagem de dinheiro desviado da desapropriação de uma área no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá, no valor de R$ 15,8 milhões. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE), Piran recebeu R$ 10 de do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) para quem tinha emprestado R$ 40 milhões para a campanha eleitoral.

 

O governo, na época, depositou R$ 31.715 milhões para uma imobiliária. Desse depósito, 50% voltaram em benefício da organização criminosa, liderada pelo ex-governador.

 

Piran foi preso no dia 26 de setembro na sua casa na cidade de Brasília. Em seguida, foi recambiado para Cuiabá e permaneceu detido por 32 dias do Centro de Ressocialização da Capital (CRC).

 

O empresário foi solto na sexta-feira (28) após pagar fiança de R$ 12 milhões. A juíza Selma Rosane de Arruda, responsável pelo processo, converteu o regime fechado por medidas cautelares que englobam, além da tornozeleira e da fiança, não frequentar repartições públicas, não manter contato com demais investigados e não sair do país.

 

Indagado sobre as acusações que recaem sobre ele e sua relação com o ex-governador, preso no Centro de Custódia da Capital (CCC) há mais de um ano, Piram e o advogado, Marcelo Chaul, não quiseram comentar os questionamentos.

 

“A mídia, às vezes, coloca muitas notícias que não existem. Se você for ao meu escritório amanhã eu te mostro 15 notícias falando de minha relação com Silval”, se limitou a responder.

 

Questionado sobre um suposto episódio onde Piran tentou agredir Silval Barbosa no gabinete no Palácio Paiguás, o empresário novamente negou que tenha ocorrido.

 

“O Palácio é cercado por seguranças. Se algo desse tipo acontecesse, logo a polícia seria chamada e levaria embora o agressor. Há muita especulação”, relatou.

 

A citada a agressão foi narrada pelo também réu na ação, o ex-secretário Pedro Nadaf que disse ter presenciado o episódio quando Piran foi cobrar um valor que Silval lhe devia referente a um empréstimo de R$ 40 milhões, que seriam para campanha política.

 

 

 

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ROBERTO 03/11/2016

ISTO É BRINCAR COM A CARA DO POVO, O CIDADÃO VAI COLOCAR TORNOZELEIRA E FICA RINDO, COMO SE NADA ACONTECEU, ISTO É A IMPUNIDADE.

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