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Justiça Quarta-feira, 21 de Maio de 2025, 16:18 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Maio de 2025, 16h:18 - A | A

CASO LUCAS VELOSO

Justiça suspende processo contra bombeiros denunciados por morte na Trevisan

Defesa questionou imparcialidade de juiz militar que era corregedor do Corpo de Bombeiros à época dos fatos investigados

ANDRÉ ALVES
Da Redação

O juiz Moacir Rogério Tortato, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá Especializada na Justiça Militar, determinou a suspensão do processo penal militar que tem como réus o capitão Daniel Alves de Moura e Silva e o bombeiro Kayk Gomes dos Santos. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pelo suposto homicídio do aluno soldado Lucas Veloso Peres durante treinamento em fevereiro de 2024.

A medida foi tomada após a defesa de Daniel apresentar uma exceção de suspeição contra o juiz militar tenente-coronel BM Heitor Alves de Souza. Segundo o pedido da defesa, o magistrado atuava como corregedor-adjunto do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) na época dos fatos investigados, o que comprometeria sua imparcialidade no julgamento do caso.

Com a decisão, foi cancelada a audiência de instrução que estava marcada para esta quinta-feira (22). O juiz de direito Moacir Rogério Tortato determinou que o tenente-coronel Heitor Alves se manifeste sobre a suspeição no prazo de três dias. Caso não aceite, poderá apresentar sua resposta e indicar até duas testemunhas para sustentar sua posição.

De acordo com a denúncia do MPMT, o capitão responsável pela atividade, Daniel Alves, conduziu o exercício, que consistia em uma corrida de cerca de um quilômetro seguida de uma travessia da Lagoa Trevisan, em Cuiabá. Durante o percurso, após nadar cerca de 100 metros, Veloso começou a ter dificuldades de flutuação e parou para se recompor.

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Ainda conforme a denúncia, o capitão Alves ordenou que o instrutor Kayk Gomes dos Santos retirasse o equipamento de apoio que sustentava o aluno. Veloso continuou a enfrentar dificuldades e teria pedido para sair da água, mas o pedido foi negado. Quando o capitão se posicionou à frente do aluno, percebeu que ele havia afundado e emergido inconsciente.

A vítima foi imediatamente socorrida, mas os profissionais constataram que não havia pulso, indicando que Lucas Veloso entrou em parada cardiorrespiratória e faleceu no local.

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