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Justiça Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2016, 10:02 - A | A

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Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2016, 10h:02 - A | A

DESVIOS NA EDUCAÇÃO

Gaeco confirma investigação de fraudes na Seduc na gestão anterior a Permínio

JESSICA BACHEGA

O promotor de Justiça, Marco Aurélio, coordenador do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), confirmou a existência de uma investigação paralela à Operação Rêmora, que apura fraudes na Secretaria de Estado de educação (Seduc) na gestão anterior ao do ex-secretário de educação Permínio Pinto, preso no Centro de Custódia da Capital (CCC).

 

Na semana passada, Permínio confessou a participação em atos de corrupção investigados na operação.

 

Circuito Mato Grosso

Ricardo Sguarezi depoimento

Sguarezi como testemunha de acusação do MPE

O empresário dono da Dínamo Construtora, Giovani Guizardi, afirmou em sua delação que, antes dele, o empresário Ricardo Sguarezi, dono da Aroeira Construtora, cobrava propinapara o esquema na Secretaria. 

 

Segundo o delator, o próprio Sguarezi o revelou que ele foi substituído na liderança entre os empresários que pagavam propina para o grupo.

 

O promotor explica que o Ministério Público trabalha com estratégias dentro do processo e que existe um Procedimento Investigatório Complementar (PIC) que apura fatos anteriores a esta gestão.

 

“E o que temos é a participação deste cidadão [Sguarezi] em momentos anteriores a esta gestão presidida por Permínio. Então é óbvio que os fatos estão sendo investigados”, salienta.

 

Aurélio pondera ainda que qualquer condução ou pedido de prisão deve ser lastrado por prova e de acordo com a necessidade. “Nós só aventuramos nesse caminho quando de fato há”, informou. 

 

Ricardo Sguarezi se contradisse em seus depoimentos. No primeiro concedido ao Gaeco, ocorrido em maio, quando deflagrada a primeira fase da Operação, ele afirmou que foi cobrado por Guizardi para o pagamento da propina.

 

Disse ainda que levou a informação sobre a irregularidade até o ex-secretário de Educação Permínio Pinto, que o orientou a não fazer o repasse.

 

Embora tenha afirmado ao MPE que não havia participado contribuído com a organização, em seu depoimento ao juízo, no início do mês de dezembro, no qual foi arrolado pelo MPE como testemunha de acusação, ele voltou atrás e confessou que mentiu em seu depoimento anterior e que teria pago valor indevido a organização. No entanto, não revelou que teria também efetuado cobranças, como detalhou Guizardi.

Alan Cosme/HiperNoticias

Seduc

 

 

O delator mencionou que ele mesmo já recebeu dinheiro pago por Sguarezi referente a locação de salas de aula realizada junto a empresa Relumat, que também é do empresário. “Ele pagava um percentual de 15% de propina sobre o valor de contratos de locação de salas”, informou o delator. Segundo ele, o valor da propina pela locação das salas era em torno de R$ 30 mil.

 

Na quarta-feira (14), o Gaeco deflagrou a terceira parte da Operação Rêmora, chamada Gão Vizir, na qual foi preso o empresário Alan Malouf. Ele é acusado de ficar com 25% dos valores arrecadados em propina da Seduc.

 

Também foi conduzido coercitivamente o ex-funcionário de Guizardi, engenheiro eletricista Edézio Ferreira, para prestar novos esclarecimentos, pois, segundo o MPE, houve alguns pontos em que ele omitiu dados. .

 

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