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Justiça Segunda-feira, 25 de Abril de 2016, 11:31 - A | A

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Segunda-feira, 25 de Abril de 2016, 11h:31 - A | A

OPERAÇÃO SODOMA

Filho de ex-governador Silval Barbosa é preso por ligação com organização criminosa

MAX AGUIAR

A Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), da Polícia Judiciária Civil, em continuidade a terceira fase da operação Sodoma, prendeu Rodrigo Barbosa, filho do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que está preso desde a primeira fase, em setembro de 2015.

 

Reprodução

Filho de Silval

 

Rodrigo Barbosa teve o mandado de prisão preventiva cumprido, nesta segunda-feira (25), em um escritório de comunicação, no Centro Empresarial Paiaguás, na avenida Rubens de Mendonça (CPA), em Cuiabá. O local também foi alvo de busca e apreensão, assim como a casa dele.

 

O delegado Lindomar Tófoli informou que Rodrigo é investigado por envolvimento em crime de corrupção e ligação com a organização criminosa chefiada por seu pai. Ele também teria recebido propina no governo anterior.

 

O mandado de prisão e as duas buscas e apreensão foram expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá. 

 

A defesa de Rodrigo, o advogado Valber Melo, afirmou ao HiperNotícias que ainda não teve acesso a denúncia. O filho de Silval chegou à Defaz às 13h, mas não falou com a imprensa. Ainda segundo a defesa, Rodrigo, que será encaminhado ao Centro de Custódia de Cuiabá, não prestará depoimento hoje aos delegados.  

 

Operação Sodoma 

 

Na primeira fase da Operação Sodoma oito membros da organização foram indiciados pela Polícia Judiciária Civil e sete deles denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE). Os envolvidos responderão por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Entre os indiciados e denunciados estão o ex-governador Silval da Cunha Barbosa e os ex-secretários Pedro Jamil Nadaf e Marcel Souza de Cursi, e seguem presos por ordem da Justiça.

 

O ex-governador Silval Barbosa foi apontado como chefe do esquema criminoso montado para desviar recursos do erário público, com a finalidade de pagar despesas de campanha política de sua reeleição e angariar recursos decorrentes do pagamento de propina. A execução de tarefas específicas foi determinada a pessoas de sua extrema confiança, com acesso direto ao palácio do Governo, entre elas Marcel Souza de Cursi, inicialmente como secretário adjunto de Receita Pública e posteriormente nomeado como secretário de Fazenda.

 

As investigações constataram que a antiga Secretaria de Estado da Indústria e Comércio, Minas e Energia (Sicme), atual Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), concedeu incentivos fiscais, via Prodeic, de forma irregular para empresas. 

 

Já na segunda fase da operação, ocorrida em 11 de março de 2016, a Defaz cumpriu 11 mandados de buscas e apreensão, cinco mandados de prisão preventiva e cinco mandados de condução coercitiva. Membros da organização criminosa foram investigados quanto a utilização de recursos provenientes do pagamento de propina e lavagem de dinheiro.

 

Tiveram mandados de prisão cumpridos os ex-secretários  Pedro Jamil Nadaf (Indústria e Comércio), Marcel Sousa de Cursi (Fazenda), ambos presos na primeira fase; o ex-secretário César Roberto Zílio (Administração); o empresário Willian Paulo Mischur (Consignum – empresa de empréstimo consignado para servidores públicos); e Karla Cecília de Oliveira Cintra, assessora direta de Pedro Nadaf, que na primeira fase da operação Sodoma teve medida cautelar para uso de tornozeleira eletrônica decretada e e depois expedida ordem de prisão.

 

Por fim, a terceira fase da Sodoma foi deflagrada no dia 22 de março e teve como alvo novamente  o ex-governador do Estado, e também o ex-secretário de administração, Pedro Elias Domingos de Mello e o ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa de Araújo. Um mandado de busca e apreensão domiciliar foi cumprido em desfavor de Pedro Elias. (Com Assessoria) 

 

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