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Justiça Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2016, 16:35 - A | A

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Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2016, 16h:35 - A | A

DENÚNCIA DA MENOR

Defesa pede revogação da prisão de vereador acusado de abusar de enteada

RAYANE ALVES

A noiva do vereador por Cuiabá, Chico 2000 (PR), que foi acusado de abusar sexualmente da própria enteada de 11 anos, perdeu provisoriamente na manha desta quarta-feira (7), a guarda da filha que denunciou o suposto abuso cometido pelo parlamentar durante uma festa.

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

Chico 2000

 

De acordo com informações do advogado do parlamentar, Hélio Passadore, a mãe da criança havia conseguido na Justiça a guarda da filha com a ajuda do vereador há pelo menos dois anos. Antes a menina morava com o pai na cidade de Canarana (distante a 823 km de Cuiabá).

 

E, por causa disso, a defesa atribuiu a denúncia de estupro de vulnerável à disputa pela guarda da garota. Na avaliação dele, o fato de ter ajudado a mãe conseguir a guarda da filha fez com que o pai se revoltasse.

 

Por isso, não descarta hipótese de que a menina tenha sido influenciada pelo pai para registrar o caso. Há cerca de dois anos, já havia sido feita uma denúncia contra o vereador pela enteada.

 

A prisão foi pedida pelo delegado titular da Delegacia de Defesa da Criança e do Adolescente (Dedica), Eduardo Botelho, depois de receber informações de que outras vítimas também foram abusadas e teriam testemunhas como comprovação.  

 

Chico se entregou a Polícia Civil no final da tarde de terça-feira (6).

 

Ainda ao HiperNotícias, o advogado confirmou que ingressará com pedido de revogação da prisão temporária ainda nesta quarta-feira (7). Nos argumentos usados, a defesa frisa à Justiça que não há motivos para a decretação de prisão, visto que o delegado usa o argumento de que o vereador precisar ser preso para não atrapalhar as investigações, pois existem suspeitas de outras vítimas envolvidas.

 

“Desde o dia em que a ocorrência foi registrada eu fui todos os dias na delegacia colocando meu cliente à disposição. Porém, o delegado Botelho enrolou e não o ouviu. Inclusive na segunda-feira eu estive no local junto com o vereador e perguntei se ele queria ouvi-lo, mas ele disse que ouviria apenas no final de semana. Fiquei descansado com isso então, mas alegar que ele estava foragido achei absurdo. Primeiro que depois de passar na delegacia o Chico foi para Rondonópolis resolver um problema particular”, afirmou.

 

 

Mayke Toscano/Hipernotícias

Chico 2000

 

CASO

A pedido da Deddica, a Justiça decretou a prisão temporária pela acusação de estupro de vulnerável .O vereador foi denunciado no dia 13 de outubro pelo estupro da enteada de 11 anos. A ordem de prisão foi decretada no domingo (04). 

 

O vereador foi reeleito, este ano, com 3620 votos. Ele está em seu segundo mandato como parlamentar, no qual ocupa o cargo de primeiro-secretário da Câmara Municipal de Vereadores, sendo eleito pela primeira vez em 2008.

 

Chico 2000 é advogado e mora em Cuiabá há 25 anos. O parlamentar disputou sua primeira eleição em 2000 quando ficou na terceira suplência. E em 2004, ocupou primeira suplência e, em 2008, foi eleito com 4.564.

 

Na Câmara, o parlamentar presidiu a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária, e foi membro das comissões de Urbanismo e Transporte; Trabalho, Administração, Serviço e Obras Públicas e de Agropecuária, Desenvolvimento Florestal e Agrário.

 

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JOAO 07/12/2016

Ao condenar alguém por crime de estupro de vulnerável baseando-se exclusivamente na palavra da vítima, assume-se um dos maiores riscos no direito penal brasileiro. Sabemos que psicólogos e magistrados são capacitados para extrair ao máximo as verdades e mentiras no relato da vítima, contudo o risco de falsidade é iminente, pois uma pessoa pode ser convincente, mesmo mentindo, tudo isso exige uma segurança excepcional de que está indo pelo caminho certo para que não ocorro uma injustiça. Que a verdade seja apurada com toda segurança e legitimidade.

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