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Justiça Terça-feira, 26 de Abril de 2016, 09:43 - A | A

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Terça-feira, 26 de Abril de 2016, 09h:43 - A | A

OPERAÇÃO SODOMA

Defesa de Rodrigo Barbosa entra com HC no TJMT e reforça críticas em "prisão delação"

FERNANDA ESCOUTO

A defesa do filho do ex-governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB), o médico Rodrigo Barbosa, impetrou ainda ontem (25), com habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Rodrigo foi preso nesta segunda-feira, em um escritório no Centro Empresarial Paiaguás, na avenida Rubens de Mendonça (CPA), em Cuiabá. O local também foi alvo de busca e apreensão, assim como a casa dele. A prisão faz parte da terceira fase da Operação Sodoma.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Valber Melo/Riva preso

 O advogado Valber Melo 

Os advogados, Valber Melo e Ulisses Rabaneda, destacam no pedido de liberdade que a prisão do filho de Silval foi baseada exclusivamente no depoimento de um “delator, que se contradiz com outro, é absurdamente temerário, especialmente se considerar que Rodrigo em nenhum momento interferiu de qualquer forma na colheita da prova”.

 

As delações as quais os juristas se referem foram feitas pelos ex-secretários de Estado de Administração, Pedro Elias e César Zílio e resultaram na deflagração da operação.

 

A defesa ressaltou que Rodrigo não foi citado pelo ex-secretário César Zílio como membro da organização criminosa.

 

“É importante destacar que o próprio colaborador César Zílio afirmou expressamente desconhecer a participação de Rodrigo Barbosa nos fatos, o que coloca em xeque as conclusões precipitadas que foram tomadas”.         

 

Os advogados reforçam também a preocupação com a nova modalidade de prisão criada em Mato Grosso, a chamada "prisão delação".  Na qual, segundo Valber e Ulisses, quem delata, mesmo sem provas e com todos os motivos para faltar com a verdade, alcança liberdade, enquanto quem se defende, fica preso.

 

Denúncia 

 

Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Rodrigo, que representava diretamente o líder do grupo, Silval Barbosa,  é acusado de ser responsável por identificar possíveis empresas para participar do esquema de corrupção no governo anterior,  além de atuar como arrecadador de parte da propina em nome de seu pai. 

 

Segundo a autora da denúncia, a promotora Ana Cristina Bardusco  Rodrigo era o "longa manus" de Silval, ou seja, atuava como uma extensão do poder de seu pai.

 

“Ao contrário dos demais não exercia nenhuma função na Administração Pública, cuja tarefa era identificar aliados e “fonte de receita” para o grupo criminoso e arrecadar a parte da vantagem indevida que cabia a Silval Barbosa”, diz trecho da denúncia.

 

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