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Justiça Quinta-feira, 23 de Março de 2017, 08:50 - A | A

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Quinta-feira, 23 de Março de 2017, 08h:50 - A | A

PRESO DESDE 2015

Colunista do Jornal O Globo confirma que Silval Barbosa negocia delação premiada

JESSICA BACHEGA

O jornalista Lauro Jardim, colunista do Jornal O Globo, publicou em sua página que o ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), está muito próximo de firmar acordo de delação premiada junto ao Ministério Público Estadual (MPE).

 

Alan Cosme/HiperNoticias

silval barbosa

 Silval acompanhado por seu advogado Valber Melo

A confirmação do colunista foi publicada na manhã desta quinta-feira (23) e ressalta ainda que se o acordo foi homologado, a previsão é que o ex-governador, acusado de liderar uma quadrilha que promovia desvios milionários na sua gestão, devolva aos cofres públicos cerca de R$ 70 milhões.

 

Silval está preso desde setembro de 2015, por força de mandado de prisão preventiva decorrentes das três últimas fases da Operação Sodoma. Ele teve a prisão decretada em todas as cinco etapas da Operação, no entanto conseguiu reverter as duas primeiras. Também conseguiu habeas corpus de sua prisão na Operação Seven, na qual também é investigado.

 

Sodoma 1 

A operação foi deflagrada em 17 de setembro de 2015. Os delatores do esquema, os empresários Júlio Minori, dono da Webtech, Willians Paulo Mischur, proprietário da Consignum e João Batista Rosa, dono do Tractor Parts, confirmaram ao Ministério Público Estadual (MPE) e à Justiça pagamento de valores para a organização. 

 

O dono da Tractor Parts informou o pagamento de R$ 2,5 milhões para o esquema e Mischur revelou que repassou R$ 17,5 milhões para o grupo entre os anos de 2011 e 2014.

 

Conforme o MPE, o dinheiro recolhido com a cobrança de propina era utilizado para a aquisição de bens para os membros do grupo. 

 

Nesta fase foram presos ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e os ex-secretários da Casa Civil, Pedro Nadaf, e da Fazenda, Marcel de Cursi.

 

Os recursos ilícitos também foram direcionados para o pagamento de despesas da campanha do ex-governador e de aliados.

 

Sodoma 2 

A segunda fase da operação foi desencadeada em 11 de março. A compra do terreno na Avenida Beira Rio é alvo desta fase da investigação.

 

Pelo menos R$ 13 milhões foram destinados para a compra do terreno que foi efetuado por meio de negociação entre o ex-secretário de Administração, Cezar Zílio, o arquiteto José da Costa Marques e o empresário Willians Mischur. Até mesmo o nome do pai já falecido, Zilio colocou no contrato de compra do terreno para dar credibilidade ao mesmo.

 

A área adquirida pertencia ao empresário André Maggi, filho do senador Blairo Maggi.

 

Sodoma 3 

Foram duas ações deflagradas nesta etapa. A primeira ocorreu no dia 22 de março e teve como alvo novamente o ex-governador do Estado, e também o ex-secretário de Administração, Pedro Elias Domingos, o ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa, Silvio Cezar Correa de Araújo. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em desfavor de Pedro Elias.

 

Já na segunda ação, desencadeada no dia 25 de abril, foi cumprido mandado de prisão contra o médico Rodrigo Barbosa, filho do ex-governador. Os atos de corrupção e desvios cometidos pela organização são alvos da investigação.

 

Sodoma 4

Desta vez, o alvo foi a compra irregular de um imóvel no Jardim Liberdade, em Cuiabá, no qual o Estado pagou R$ 31.715 milhões pela desapropriação.  No entanto, R$ 15,8 milhões foram revertidos em benefício do grupo.

 

Na investigação, além dos secretários do governo e o próprio governador, foram denunciados os empresários Valdir Piran acusado de receber R$ 10 milhões dos valores desviados.

 

Sodoma 5

Na denúncia MPE, é apontado que o grupo criminoso promovia desvios por meio da cobrança de propina junto ao Posto Marmeleiro, e também fraudes em licitações.

 

Além do enriquecimento dos membros do grupo, o dinheiro tinha o objetivo de sanar despesas de campanha de Silval e aliados. Consta que o médico Lúdio Cabral e o advogado Francisco Faiad, que concorram nas eleições municipais de 2012, aos cargos de prefeito e vice, também receberam valores desviados.

 

 

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