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Cidades Quinta-feira, 22 de Setembro de 2016, 07:32 - A | A

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Quinta-feira, 22 de Setembro de 2016, 07h:32 - A | A

FEMINICÍDIO

Pintor que não aceitava separação e matou ex-mulher esganada é preso no Maranhão

MAX AGUIAR

A Superintendencia Especial de Investigações Criminais (Seic) da Polícia Civil do Maranhão prendeu na tarde de quarta-feira (21) o pintor Odilson dos Santos Silva, 30 anos, que era procurado pela polícia de Mato Grosso por ter matado por asfixia a ex-mulher Carol Ramos de Almeida, 22 anos.

 

PJC

ODILSON

 Odilson estava em uma obra quando foi preso pela Polícia Civil do Maranhão

Ele não aceitava o fim do relacionamento e acabou premeditando a morte da mulher, na região do Coxipó do Ouro, em 15 de outubro de 2015. O corpo só foi encontrado alguns dias depois, com uma corda no pescoço e em avançado estado de decomposição. 

 

O foragido estava trabalhando em uma obra da cidade de Santo Antônio dos Lopes (distante 324km de São Luis) quando foi preso. 

  

Segundo informações do inquérito que foi concluído na época pelo delegado Luciano Inácio, responsável pelo setor de desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Odilson deixou Cuiabá um dia depois o crime e voltou para o estado onde nasceu e reside a família. Quando o corpo da mulher foi encontrado, com sinais de possível tortura e enforcamento, o delegado o classificou como feminicídio.

 

Carol morava em uma quitinete no bairro Planalto, em Cuiabá. Ela já havia registrado queixa contra o Odilson, dizendo que sofria ameaças por ele não aceitar o fim do namoro. No dia que ela desapareceu, ela já havia avisado uma amiga que iria sair com Odilson, para conversar e tentar resolver o problema do casal, mas acabou sendo morta.

 

Segundo amigos e familiares, ela era considerada uma mulher alegre, brincalhona e tinha se afastado dos amigos depois de conhecer o pintor que a assassinou. 

 

Diante dos depoimentos e outros provas de autoria, na época, Luciano Inácio da Silva representou pelo mandado de prisão temporária por homicídio qualificado contra Odilson, que estava foragido. Em depoimento ao delegado Tiago Mattos Bardal, da Polícia Civil do Maranhão, Odilson confessou com naturalidade o assassinato na ex-mulher.

 

No Maranhão, Odilson confirmou que no dia do crime, pilotou sua moto até a quitinete onde Carol morava e depois de pegá-la seguiu até uma lanchonete, na beira do rio Coxipó do Ouro. Disse que o bar pertence a um amigo dele. Ficaram no local por volta de uma hora, quando começaram a discutir.

 

Essa dicussão resultou em tapas e arranhões no pescoço de Odilson. Foi então que ele a pegou pelo pescoço com as mãos e a esganou. "Essa briga, com tapas, arranhões e depois a esganadura por parte dele foi numa região de mata, onde eles pararam para manter relação sexual, porém acabaram brigando e lá ele matou a Carol", explicou o delegado Tiago Mattos.

 

No inquérito consta que Odilson amarrou a corda em seu pescoço, apertando até que estivesse morta. Abandonou o corpo no local e no dia seguinte fugiu de ônibus para o Maranhão.

 

Mas a Polícia acredita em premeditação do crime, já que a vítima teve o cuidado de avisar que estaria saindo em companhia do ex-marido que a ameaçava. De acordo com matéria do Jornal A Gazeta, o nó dado na corda usada pelo criminoso também é apontado como de profissional, ou “nó de marinheiro”, indicando que a corda já teria sido preparada por ele.

 

Segundo a Polícia Civil, em Cuiabá o assassino confesso viveu por 12 anos, onde tinha ex-mulher e uma filha menor. Segundo a Polícia, apesar de insistir em reatar o romance com Carol, quando a matou ele já estava em outro relacionamento com uma mulher que estava grávida.

 

Odilson será recambiado para Cuiabá, onde irá aguardar o julgamento em regime fechado na Penitenciária Central do Estado. 

 

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