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Cidades Quinta-feira, 29 de Agosto de 2019, 09:51 - A | A

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Quinta-feira, 29 de Agosto de 2019, 09h:51 - A | A

PESQUISADORA DO IFMT

Bióloga de Cáceres descobre espécie de planta na região amazônica

HALLEF OLIVEIRA

Assessoria IFMT

Pesquisa IFMT

Os pesquisadores Rosana Segalla, bióloga do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) Campus Cáceres e o Michael Calonje (Cycad Biologist do Montgomery Botanical Center) em recente pesquisa encontraram a planta Zamia brasiliensis, pertencente à espécie Zamiae (Zamiaceae, Cycadales) em uma transição entre os biomas Amazônia e Cerrado, nos Estados de Mato Grosso e Rondônia.

A espécie é conhecida como um “fóssil vivo”, como explica a pesquisadora. “A maioria das linhagens de plantas de sementes do Mesozóico estão extintas, mas as Cycadas têm persistido em ecossistemas tropicais até o nosso tempo. Esse fato eleva a relevância da descrição da nova espécie para a ciência, como motivo maior de conhecer o mundo em que vivemos e o que ele contém”, acrescenta Rosana sobre a importância da pesquisa.

A Zamia brasiliensis consta na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como pertecente ao grupo das espécies mais ameaçadas globalmente, ou seja, com riscos consideráveis de extinção.

O encontro dessa nova planta pode ser essencial para o combate à preservação da espécie, ameaçada pelo aumento das queimadas na região amazônica, uma vez que a Zamia brasiliensis consta na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza) como pertecente ao grupo das espécies mais ameaçadas globalmente, ou seja, com riscos consideráveis de extinção.

O fogo é prejudicial à medida que interfere na regeneração dessa espécie de Zamiae nas interações associadas a ela, afetando principalmente, os eventos do ciclo reprodutivo. As queimadas coincidem com a maturação e deiscência de sementes e também com a emergência das estruturas reprodutivas e de novas folhas, repostas apenas anualmente, além de queimar plântulas que ainda estão se estabelecendo”, complementa bióloga.

Um artigo detalhando a descoberta e sua importância da pesquisa em níveis mundiais foi publicada no periódico científico internacional Phytotaxa, sendo capa da edição de maio de 2019.

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