"Sinto que a punição não é suficiente quando coisas assim acontecem. As pessoas escapam impunes", afirmou o atacante em entrevista à emissora britânica ITV News. "Pode ser prisão, pode ser banido dos estádios para sempre, pode ser qualquer coisa parecida, mas sinto que precisa haver algo mais", acrescentou.
Nascido em Londres, o jogador de ascendência ganesa foi ofendido no primeiro tempo da partida em Liverpool, quando se preparava para cobrar um lateral, e apontou o responsável ao árbitro Anthony Taylor, que interrompeu o jogo, seguindo o protocolo da Premier League. Um suspeito de 47 anos foi detido pela polícia no dia seguinte.
"Foi muito doloroso ouvir aquilo. Hoje em dia, isso simplesmente não faz sentido e queremos saber por que continua acontecendo", disse o jogador de 25 anos, que anotou os dois gols do Bournemouth na derrota por 4 a 2 e, depois da partida, observou que também havia sofrido ofensa racial nas redes sociais.
"Voltei para o ônibus e estava apenas lendo minhas mensagens, queria responder à família e aos amigos, e então apareceu na tela do Instagram", afirmou. "Alguém sentiu a necessidade de entrar na internet e fazer isso, o que me deixou com raiva. Por que alguém faria isso?", questionou.
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, classificou o episódio como "absolutamente inaceitável" e afirmou que a entidade trabalha para que "ações sejam tomadas para erradicar o racismo e a discriminação no esporte".
(Com Agência Estado)
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