"Este título tem um peso especial por ser o primeiro vindo do Sul do Brasil e serve como motivação para toda uma geração de surfistas", afirmou o curitibano radicado em Florianópolis. "Já tínhamos grandes referências em São Paulo e no Nordeste, com o Ítalo Ferreira, e isso mostra que é possível, que existe um caminho a ser seguido por aqui também", disse Dora.
Antes dele, Gabriel Medina (2014, 2018 e 2021), Adriano de Souza (2015), Italo Ferreira (2019) e Filipe Toledo (2022 e 2023) conquistaram o título da WSL. A oitava conquista do Brasil veio após Yago bater na trave duas vezes. Em 2023, ele chegou a ir para o WSL Finals, mas ficou em quinto. Já no ano passado, Yago ficou fora da final. Ele terminou em sexto.
Cartazes com mensagens de apoio e máscaras com o rosto do surfista brasileiro eram vistos no aeroporto para receber Yago, que distribuiu autógrafos e posou para fotos. Ele usa a lycra com o número 9 por ser fã de Ronaldo Fenômeno e queria ser jogador de futebol.
Quem o fez mudar de ideia e trocar a bola pela prancha aos 11 anos foi o pai, Leandro Dora, o "Grilo", que foi surfista e técnico do filho desde o início da carreira. A parceria foi rompida no início de 2025. Atualmente, o campeão mundial é treinado por Leandro da Silva. "Tem um processo até acostumar com a nova posição, de termos uma relação apenas de pai e filho, não mais de técnico e atleta. Até hoje a gente está aprendendo a viver esse novo formato e as coisas estão indo bem", afirmou Yago.
(Com Agência Estado)
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