Nenhum tenista ganhou mais que Alcaraz em 2025. São 44 partidas com triunfo do segundo colocado do ranking na temporada. Apenas em Wimbledon, onde defende o título, são 16 vitórias seguidas. Aos 22 anos, ele ainda tem uma marca pessoal de jamais ter sido superado por um adversário mais jovem, caso de Tarvet, que tem 21 - levou a melhor nos nove encontros.
A depender da empolgação de Alcaraz, a comemoração com punho cerrado vai se alongar ainda mais na temporada, na qual vem de três títulos seguidos, no Masters 1000 de Roma, em Roland Garros, e em Queens.
"Acho que encontrei o caminho certo e estou tentando aproveitar. Depois de cada partida, quando entro em quadra, tento aproveitar. Não importa se estou ganhando ou perdendo. Acho que essa foi a chave nos últimos dois ou três meses", avaliou sua série vitoriosa, Alcaraz. "Estou apenas tentando manter essa sequência. Jogar neste torneio e nesta quadra (central), apenas tento seguir em frente. Acho que é um presente e estou tentando aproveitar ao máximo meu tempo aqui em Wimbledon, jogando nesta bela atmosfera. Vamos ver até onde vou."
O espanhol precisou de 2h18 para passar por Tarvet. Depois de um primeiro set tranquilo, com 6 a 1, ele teve mais trabalho, com duplo 6/4, mas bem diferente da estreia, na qual batalhou por cinco sets para bater o italiano Fábio Fognini. Mesmo passando de maneira rápida, ele elogiou o britânico.
"Primeiramente, tenho que dar muito crédito ao Oliver. É apenas a segunda partida dele no circuito", disse. "Para ser sincero, adoro o jogo dele. Pelo nível que ele jogou na primeira partida na quadra central, sei que é muito difícil. Ele mostrou um tênis incrível", avaliou o Espanhol. "Eu sabia desde o início que precisava estar muito concentrado e tentar jogar o meu melhor tênis. Acho que hoje joguei um tênis incrível e estou muito feliz com o meu desempenho. Muito crédito a ele também."
O espanhol aguarda seu adversário da terceira fase. Alcaraz enfrentará o vencedor do embate entre o canadense Felix Auger-Aliassime e o alemão Jan-Lennard Struff, que se encaram ainda nesta quarta-feira.
Destaque, ainda, para a vitória de Andrey Rublev, que espantou a zebra em Wimbledon ao virar diante do sul-africano Lloyd Harris, parciais de 6/7 (1/7), 6/4, 7/6 (7/5) e 6/3. Tentando voltar ao Top 10 do tênis, o russo (14º favorito em Londres) terá pela frente o francês Adrian Mannarino na terceira rodada.
Depois da surpreendente queda de muitos favoritos na primeira rodada, a lista aumentou com a eliminação do norte-americano Frances Tiafoe (12º), que permitiu a virada para o britânico Cameron Norrie, com 6/4, 4/6, 3/6 e 5/7.
O russo Karen Khachanov (17º) precisou lutar bastante para não aumentar as estatísticas das surpresas em Londres. Ele enfrentou o japomês Sintaro Mochizuki e ficou duas v ezes em desvantagem no placar, até fechar por 3 a 2, parciais de 1/6, 7/6 (9/7), 4/6, 6/3 e 6/4.
SABALENKA GANHA EM SETS DIRETOS E PRESTA SOLIDARIEDADE A ZVEREV
A líder do ranking, Aryna Sabalenka, continua soberana em sua caminhada em Wimbledon. Nesta quarta-feira, pela segunda rodada, a belarussa ganhou mais um jogo em sets diretos, desta vez diante da dura checa Marie Bouzkova, parciais de 7/6 (7/4) e 6/4.
Após a partida, na qual ganhou mimo da torcida, ela foi questionada sobre os problemas psicológicos revelados por Alexander Zverev e prestou solidariedade ao tenista alemão.
"Tive terapeuta por uns 5 anos. É realmente uma loucura ouvir isso de alguém como Alexander. Acho muito importante falar abertamente sobre o que quer que você esteja enfrentando. Principalmente se você tem família, pode dizer o que sente a ela. É muito importante ser aberto e falar sobre o que quer que esteja vivenciando. Se você guardar isso, vai acabar te destruindo. Acho que isso é algo que está acontecendo com ele. Acho que ele só precisa se abrir com quem for próximo. A família é o melhor", afirmou Sabalenka.
"No momento em que você começa a falar sobre seus problemas, você percebe muitas coisas. Isso ajuda a resolvê-los. Acho que ele só precisa ser um pouco mais aberto. Não só consigo mesmo, mas também com a família e a equipe, para que todos estejam cientes do que se passa na cabeça dele", seguiu. "Isso é o mais importante. Eu e minha equipe sempre conversamos muito. É por isso que não preciso de terapeuta. Tenho minha equipe. Conversamos sobre qualquer assunto. Sei que eles não vão me julgar. Não vão me culpar. Eles simplesmente vão aceitar e vamos superar isso. Este é o melhor conselho que posso dar ao Sascha."
(Com Agência Estado)
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