Em nota, a diretora associada de Economia da S&P Global, Pollyanna de Lima disse que o mês passado trouxe uma combinação de aspectos positivos e negativos no PMI industrial.
"Entre os principais obstáculos destacou-se o impacto adverso das tarifas dos EUA, que se manifestou em uma aceleração notável da contração dos pedidos internacionais. Além disso, os fabricantes brasileiros reduziram o número de empregos na maior proporção observada em dois anos e meio, indicando uma falta de expectativa de uma recuperação imediata da demanda", afirmou ela.
Do lado positivo, há um "otimismo cauteloso" das empresas em relação ao ano que vem, com expectativas de que a produção aumente em conjunto com uma recuperação prevista na demanda, juntamente com possíveis aquisições, investimentos e o lançamento planejado de novos produtos, acrescentou Pollyana.
"Apesar da queda contínua nos novos pedidos e na produção, foi encorajador ver pelo menos a retração da recessão em outubro. Além disso, as empresas encontraram algum alívio na ausência geral de pressões sobre os custos, o que permitiu reduzir os preços dos bens finais em uma tentativa de estimular a demanda", disse ela.
De acordo com a S&P Global, os fabricantes brasileiros seguem concentrados no gerenciamento de despesas, o que envolve desde cortes de empregos a redução na compra de insumos e esforços para utilizar os estoques existentes, sem reposição imediata.
(Com Agência Estado)
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