Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro recuou 1,24% (US$ 0,81), a US$ 64,35 o barril. Já o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), teve baixa de 1,11% (US$ 0,75), a US$ 66,89 o barril.
No período da tarde desta quarta, à medida que o prazo fornecido pelo presidente Donald Trump para se chegar a um acordo de cessar-fogo entre russos e ucranianos, o republicano afirmou que seu enviado especial, Steve Witkoff, teve reunião "altamente produtiva" com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em direção a uma solução para o conflito na Ucrânia. Segundo a Reuters, a Rússia também planeja aumentar as exportações de petróleo para quase 2 milhões de barris por dia em agosto.
Para a Capital Economics, se a Índia reduzir as compras de petróleo russo em resposta à tarifa extra de 25% dos EUA, os preços globais da commodity podem subir, mas o efeito final dependerá da reação da China, da oferta de outros produtores e da permanência da medida, que, segundo a consultoria, muitos no mercado duvidam que vá adiante.
O anúncio do aumento de 548 mil bpd em setembro pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo "cria espaço para que as economias do Golfo ampliem sua capacidade e sustentem o crescimento do setor de petróleo", segundo a Oxford Economics. A consultoria destaca que, apesar dos "riscos de oferta e desequilíbrios entre demanda e estoques" no médio prazo, o cenário favorece a região. A projeção é de Brent a US$ 70 por barril neste ano, caindo para US$ 64 em 2026.
O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA também informou que os estoques de petróleo na semana passada contrariaram expectativas e recuaram 3,029 milhões de barris.
(Com Agência Estado)
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