O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, caiu 0,21%, para 100,030 pontos. No acumulado da semana, o DXY avançou 0,56%. Por volta das 17h (horário de Brasília), o dólar caía para 145,00 ienes, enquanto o euro avançava para US$ 1,1308 e a libra esterlina era negociada em alta, a US$ 1,3281.
Apesar das vagas de emprego terem crescido 177 mil em abril, bem acima da mediana de 138 mil prevista pelo Projeções Broadcast, o resultado não foi suficiente para dissipar temores de uma desaceleração iminente no mercado de trabalho americano.
A desvalorização do dólar ganhou força após relatório do Departamento do Comércio dos EUA mostrar queda de 0,2% nas encomendas à indústria excluindo transportes, apesar do avanço maior que o esperado no número total.
O fato de o dólar não ter se beneficiado dos dados positivos do payroll destaca a relutância dos investidores em abandonar seus vieses negativos, afirma em nota o analista Nick Rees, da Monex Europe. Segundo ele, o sentimento - e não os dados concretos - parece estar impulsionando "boa parte da narrativa pessimista" em torno da moeda americana.
Rees observa, entretanto, que o cenário pode mudar caso o presidente do Fed, Jerome Powell, contrarie as expectativas de novos cortes de juros na reunião de 7 de maio. Isso poderia oferecer "uma base mais sustentável para o dólar recuperar as perdas recentes", diz ele.
No radar, as moedas da região Ásia-Pacífico dispararam frente ao dólar na sessão de hoje, impulsionadas por sinais de possível distensão nas tensões comerciais entre Washington e Pequim.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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