A dirigente afirmou também que choques de oferta tendem a dificultar a elaboração de estimativas. Segundo ela, a política monetária atua primariamente pelo lado da demanda.
De qualquer forma, a dirigente lembrou que as expectativas de inflação permaneceram ancoradas em cerca de 2% em economias desenvolvidas, o que confirma a contínua confiança em bancos centrais, no entendimento dela. "O aumento pós-pandemia da inflação validou, em vez de refutar, o sistema de metas de inflação", disse.
Schnabel comentou ainda que, nos últimos meses, os mercados reprecificaram várias vezes as expectativas para a trajetória futura dos juros. Na visão dele, esses movimentos mostram que investidores esperam que os BCs sigam focados na trajetória inflacionária.
(Com Agência Estado)
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