A ideia é "ampliar o diálogo" com o governo e o setor produtivo norte-americano, diante da tarifa de 50% sobre diversos itens da pauta exportadora do Brasil para os EUA. Na agenda de setembro, haverá encontros com escritórios de advocacia e lobby, reuniões na Embaixada do Brasil em Washington, "diálogos" com lideranças da US Chamber of Commerce e com autoridades do governo americano. Ainda não há informações sobre quais autoridades.
A CNI também informou que está prevista uma plenária com empresários dos dois países e participação em audiência pública do Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), no âmbito da investigação da Seção 301. A estratégia é buscar novas exceções à regra, ampliando o rol de produtos com tarifas reduzidas.
Associações setoriais, federações estaduais e representantes de grandes empresas participarão da iniciativa. "Nosso objetivo é sensibilizar o lado americano, levando propostas concretas de interesse mútuo, de forma a acelerar as negociações e incluir setores relevantes, mesmo aqueles com menor peso financeiro, mas grande representatividade industrial", disse Alban.
O presidente da CNI teve encontro com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para tratar dessa agenda. Em nota, foi informado que houve contribuições da indústria para a medida provisória que busca mitigar os efeitos do tarifaço. A Confederação defende que os R$ 9,5 bilhões hoje fora do arcabouço fiscal sejam fixados dentro da regra fiscal, medida que, segundo Alban, reforçaria a credibilidade econômica do país.
(Com Agência Estado)
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