Lupi sustentou que, na sociedade atual, nos "tempos modernos", não é preciso "matar fisicamente ninguém". "Você mata a reputação da pessoa, multiplicando mentiras, multiplicando inverdades", indicou, em meio a pressões.
Ele disse, em diferentes momentos da audiência, que, como verdadeiro cristão, confia em que a "verdade é libertadora". "A verdade vai ser colocada em xeque e cada um vai ver quem está falando a verdade."
As alegorias foram usadas pelo ministro para frisar que, nos governos anteriores, não houve ações sobre as fraudes agora sob investigação. "Por que, então, não fizeram? Tem várias denúncias, tem citações de gente, por exemplo, um tal de careca, que age dentro do INSS há mais de 15 anos. Eu botei o careca lá?", ironizou, até brincando com Mário Heringer, o líder do PDT na Câmara.
Lupi indicou, em seguida, que a sociedade "tem a vocação da esperteza". "Todo mundo quer levar vantagem em tudo. Coibir isso, a gente tenta, a gente luta, mas é mentira dizer-se que isso se resolve com um estalar de dedos. Nem Cristo, que era o filho de Deus. Escolheu 12 apóstolos e (tinha) o traidor lá. Ele não tinha como controlar", disse.
Nesse contexto, Lupi voltou a frisar que o governo Lula tem agido contra as fraudes e dez uma espécie de alerta para os investigados: "Preparem-se porque vai para a cadeira toda essa gentalha, inclusive aparecendo quem são os mentores. Se tem quadrilha aqui garanto que não é a nossa".
(Com Agência Estado)
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