Em relatório global publicado nesta terça-feira, a agência de classificação de risco diz que, quando a guerra comercial começou este ano, assumiu que a China veria uma mudança da demanda externa para a interna como o principal motor do crescimento econômico, e que as autoridades chinesas responderiam às tarifas por meio de uma combinação de estímulo fiscal e monetário.
Contudo, por enquanto, há apenas sinais provisórios de que essa rotação está em andamento. O estímulo fiscal está apoiando os gastos de capital em infraestrutura e os gastos do consumidor por meio de programas de troca de bens duráveis, diz a Fitch.
"O crescimento das vendas no varejo se fortaleceu nos primeiros meses do ano, mas os dados de julho apontam para uma demanda enfraquecida, e não esperamos que o ritmo do estímulo fiscal aumente nos últimos meses do ano", acrescenta.
Segundo o relatório, o crescimento do PIB chinês deve desacelerar no segundo semestre de 2025, após resultados fortes no primeiro semestre.
Existem riscos para as perspectivas de demanda doméstica e a Fitch acredita que a durabilidade da recuperação no consumo é incerta sem uma recuperação na confiança do consumidor, que permanece em níveis muito baixos - cerca de dois desvios padrão abaixo da média. A baixa confiança reflete, entre outros fatores, efeitos negativos de riqueza da correção em andamento no setor imobiliário.
(Com Agência Estado)
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