Se o prognóstico for confirmado, o ano terminará com 2,75 milhões de veículos vendidos, na soma de carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. A revisão das projeções da Fenabrave se deve ao recuo no mercado de caminhões, em que as vendas encolheram 3,6% no primeiro semestre. A entidade das concessionárias espera que essa queda chegue a 7% até o fim do ano, refazendo a previsão inicial que apontava a um crescimento de 4,5% no segmento.
"Sabemos que o segmento de caminhões é muito vinculado a PIB e crédito. A taxa de juros chegou muito forte ao setor de caminhões", comentou o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior, durante apresentação das novas previsões à imprensa.
Segundo a economista Tereza Fernandez, que traça as premissas macroeconômicas das previsões da Fenabrave, apesar do recorde na safra de grãos - o que, em tese, demandaria mais veículos a seu transporte -, as margens de lucro dos produtores agrícolas caíram em razão do recuo nos preços internacionais de soja e milho. Com isso, houve uma baixa dos investimentos.
No segmento de carros de passeio e utilitários leves, que movimenta o maior volume da indústria automotiva, a Fenabrave manteve a previsão de crescimento de 5% das vendas neste ano.
(Com Agência Estado)
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