"A mudança reflete variações menores que as esperadas para o índice nos meses de maio e junho, além de revisões no cenário à frente, condicionadas principalmente pela menor cotação projetada para o real frente ao dólar. Além da expectativa de real mais valorizado até o final do ano, também contribuíram para reduzir a inflação projetada para o IPCA em 2025 a deflação mais acentuada dos preços no atacado agropecuário e industrial e a maior concorrência com produtos importados, repercutindo o avanço da deflação ao produtor na China", diz o boletim.
No cenário considerado, projeta-se redução da inflação de junho a agosto, reversão dessa trajetória em setembro por conta da saída dos efeitos do bônus de Itaipu, e nova redução em seguida, até dezembro. Para 2026, a projeção de IPCA se manteve praticamente constante, em 3,6%, dentro do intervalo da meta de inflação. "De 2027 em diante, espera-se convergência da inflação ao centro da meta", enfatizou a SPE.
Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2025, a projeção da SPE passou de 4,9% para 4,7% enquanto a para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi 5,6% para 4,6%. Para 2026, o INPC saiu 3,5% para 3,3% e o IGP-DI, de 4,9% para 5,0%.
(Com Agência Estado)
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