Quinta-feira, 02 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,19
euro R$ 5,57
libra R$ 5,57

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,19
euro R$ 5,57
libra R$ 5,57

Economia Sexta-feira, 25 de Maio de 2018, 05:50 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 25 de Maio de 2018, 05h:50 - A | A

APÓS REUNIÃO NO PLANALTO

Entidades assinam acordo com governo, mas não garantem fim da paralisação

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Apesar de o governo ter anunciado o fim da paralisação dos caminhoneiros, os líderes da categoria que assinaram o acordo não asseguraram, ao fim do longo e tenso dia de reuniões no Planalto que seus filiados voltarão ao trabalho nesta sexta-feira, 25.

Estadão

presidente cnta

 Dilmar Bueno, presidente da CNTA, não garante o fim da paralisação

"Assumimos o compromisso e vamos repassar (o acordo) ainda hoje (quinta-feira), na íntegra, para todos. Mas é a categoria que vai analisar e é o entendimento deles que vai dizer se isso foi suficiente ou não. O que estou dizendo para eles é que chegamos aqui com duas reivindicações e saímos com 14, e houve uma sensibilidade do governo no atendimento às reivindicações", declarou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Autônomos (CNTA), Dilmar Bueno. Em nenhum momento da entrevista coletiva o representante dos caminhoneiros assegurou que a categoria voltaria ao trabalho nesta sexta.

Já os presidentes das Federações de Transportadores Autônomos de São Paulo e de Minas Gerais, Norival de Almeida e Silva e Gilmar Carvalho, respectivamente, demonstraram pessimismo. "Saio preocupado. Acho que podem não aceitar", disse Carvalho. Segundo ele, é "a categoria quem decide". O representante se comprometeu a mostrar os avanços obtidos na negociação, mas sem dar garantias do fim do movimento. "O valor viável do combustível não existe (no acordo)", afirmou.

Almeida e Silva, que também é vice-presidente da CNTA, disse temer pela continuidade dos protestos. "Acho que eles (os caminhoneiros) vão continuar o movimento porque são muitas pessoas, com pensamentos muito diferentes. Mas isso (o acordo) é o que o governo disse que tem para oferecer." Se o acordo for rejeitado, Almeida e Silva disse não "saber onde vai parar isso". "Todo movimento tem de começar e uma hora tem de negociar e terminar, porque protesto não é negócio de resultado financeiro, é reivindicação", disse.

manifestação caminhoneiros

No período da tarde de quinta-feira (24), caminhoneiros tomaram as ruas de Cuiabá

Jaime Ferreira, presidente do Sindicato Nacional dos Cegonheiros, informou que vai relatar aos seus associados os termos do acordo e torcer para que eles concordem com as condições. "Ter uma previsibilidade de 30 dias, com a Cide zerada e promessa de redução do PIS/Cofins, dá um fôlego", disse. Ferreira, no entanto, afirmou não ter certeza se toda a categoria vai concordar com o acordo.

Pelo menos três das 11 entidades presentes à mesa de negociação com o governo não assinaram o acordo. São elas a Associação Brasileira de Caminhoneiros Autônomos (Abican), o Sindicato de Ijuí e a União Nacional dos Caminhoneiros (Unican).

José Araújo, da Unican, disse que não assinou o acordo porque "são só promessas e não temos nada de concreto". Segundo ele, "se (o governo) cumprir está bom, mas precisamos ver tudo em vigor e não só promessas, pois de promessas estamos cheios". E avisou: "só com promessas não vou pedir a ninguém para acabar com o movimento porque a greve não é mais nossa, mas da população".

 

PRF

 

Reprodução

GREVE DOS CAMINHONEIROS

 

Com a confirmação e publicidade de acordo entre Governo Federal e representantes de categorias de transportadores de cargas suspendendo a paralisação, a Polícia Rodoviária Federal - PRF inicia etapa de monitoramento da desmobilização nas rodovias federais.

 

As ações de acompanhamento serão desenvolvidas com o objetivo de garantir a segurança de todos os usuários, com apoio no controle viário para o retorno dos veículos pesados ao tráfego rodoviário, além de prevenir crimes de qualquer espécie, tal como constrangimento ilegal, danos materiais e agressões físicas.

 

Obstrução de vias - salientamos que bloqueio, interrupção ou perturbação deliberada do fluxo nas rodovias, mesmo que parcial, utilizando-se de veículo parado sobre a via, é infração gravíssima, passível de autuação e apreensão do veículo pela PRF, conforme o artigo 253-A do Código de Trânsito Brasileiro.



Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

 

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros