Na série de dados originais, pela variação acumulada em 12 meses, o indicador desacelerou o ritmo de crescimento de 3,0% em fevereiro para 2,1% em março de 2024.
"Este foi o oitavo recuo consecutivo no indicador, algo que já era esperado em função da melhora que tem sido observada mês a mês nos fatores condicionantes, com destaque para os números de emprego", avalia o economista da Boa Vista, Flávio Calife.
O Indicador de Recuperação de Crédito da Boa Vista registrou alta de 11,83% no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o primeiro trimestre de 2023. Na métrica mensal dessazonalizada, o indicador apontou expansão de 0,46% em março e, na análise acumulada em 12 meses, passou de 20,6% em fevereiro para 19,7% em março.
"A recuperação de crédito tem apresentado forte evolução nos últimos meses, impulsionada pela melhora das condições financeiras do consumidor, com aumento na renda real e redução do endividamento, além das renegociações de dívidas proporcionadas pelo programa Desenrola", acrescenta Calife.
(Com Agência Estado)
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