O governo Trump estuda bases legais para sustentar o tarifaço, segundo a imprensa internacional, e a administração de Lula já conta com mais de 30 opções de medidas para um plano de contingência, apurou a Broadcast. Dados do setor externo e de IPCA-15 piores do que o esperado também pressionam, embora em segundo plano.
Após mínima a R$ 5,5215 pela manhã e máxima a R$ 5,5741 no início da tarde, o dólar à vista fechou em alta de 0,76%, a R$ 5,5619. A liquidez seguiu reduzida. Na semana, a divisa americana caiu 0,46%, mas no mês acumula avanço de 2,35%. No acumulado de 2025, o dólar ainda recua 10% contra o real.
O pregão desta sexta-feira foi marcado pelo fortalecimento do dólar tanto ante pares emergentes quanto pares fortes, comenta o head de tesouraria do Travelex Bank, Marcos Weigt.
O índice DXY, que mede o dólar contra uma cesta de seis pares fortes, subia 0,32%, aos 97,688 pontos por volta das 17h10. "Há um otimismo com possíveis acordos comerciais dos EUA com outros países, especialmente a União Europeia", comenta o especialista em investimentos da Nomad, Bruno Shahini, embora a incerteza com o Brasil permaneça.
O pico do dólar hoje ocorreu instantes após a Bloomberg divulgar que o governo Trump prepara uma nova declaração de emergência como base para impor as tarifas de 50% sobre produtos importados do Brasil. "Não sei qual pode ser a base legal já que os Estados Unidos têm superávit comercial com o Brasil, mas esta notícia 'ajuda a atrapalhar'", comenta Weigt, do Travelex Bank.
O sistema de comércio exterior dos Estados Unidos ainda conta com uma taxa de 10% para o Brasil e para que a alíquota seja de 50%, é preciso haver uma ordem executiva. "Devem estar construindo esta ordem executiva agora", disse uma fonte à EstadãoBroadcast.
(Com Agência Estado)
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