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Economia Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 17:30 - A | A

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Quarta-feira, 06 de Agosto de 2025, 17h:30 - A | A

Dirigente do Fed indica que juros 'provavelmente' devem ser cortados nos próximos meses

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de São Francisco, Mary Daly, afirmou nesta quarta-feira que provavelmente o banco central americano terá que "ajustar a política monetária nos próximos meses" e "recalibrar para alinhar riscos aos objetivos do Fed".

Durante evento no Alasca, Daly justificou a declaração a partir dos dados atuais de inflação e mercado de trabalho. "A inflação segue acima da nossa meta de 2%. As tarifas vão ajudar a impulsionar a inflação no curto prazo, mas não de maneira persistente. A política monetária traz a inflação para baixo, enquanto tarifas a elevam", disse ela, que não vota nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês).

Segundo Daly, desde março de 2022, o Fed elevou os juros para conter a inflação e esse movimento foi "em grande parte bem-sucedido", ajudando a desacelerar a atividade econômica e a esfriar o mercado de trabalho. "Mas precisamos concluir o trabalho, a inflação ainda está acima da nossa meta", afirmou. Por isso, segundo ela, os juros seguem "modestamente restritivos".

A dirigente destacou ainda que mudanças recentes na política econômica, como tarifas, cortes de impostos, restrições migratórias e desregulação, estão afetando a trajetória da economia americana. "Essas políticas estão pressionando a inflação para cima e reduzindo a oferta de trabalhadores", observou.

Daly também apontou que essas mudanças criam incertezas adicionais. "Isso torna as decisões de política monetária mais difíceis", disse. Ainda assim, ela reforçou que o Fed não pode esperar por "clareza perfeita" para agir sob o risco de ser "tarde demais".

A presidente do Fed de São Francisco ainda avaliou que os riscos para as metas de inflação e pleno emprego estão "aproximadamente equilibrados". No entanto, alertou que o mercado de trabalho já "enfraqueceu" e que uma desaceleração adicional "seria indesejável, especialmente porque sabemos que, uma vez que o mercado de trabalho tropeça, ele tende a cair rápida e fortemente".

(Com Agência Estado)

 

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