"Não é apenas um alívio imediato das tarifas. Estamos falando de um redesenho do relacionamento comercial transatlântico", disse. Segundo Sefcovic, é preciso reformar pontos fundamentais da política comercial global, já que a "sobrecapacidade não mercadológica está destruindo igualmente a indústria siderúrgica da UE".
A proposta da "aliança de metais" inclui medidas conjuntas sobre aço, alumínio, cobre e seus derivados. Entre elas, estão cotas tarifárias baseadas em volumes históricos e um "tratamento preferencial" nas trocas comerciais entre UE e EUA. "Estaremos criando uma cerca conjunta em torno de nossas economias", afirmou o comissário.
Sefcovic explicou ainda que o acordo, além de estabelecer uma tarifa máxima única de 15%, prevê a facilitação das exportações de montadoras europeias com fábricas nos Estados Unidos. Na área tecnológica, a parceria inclui compras estratégicas de gás, petróleo, energia nuclear e chips de inteligência artificial (IA). "Nosso objetivo é reforçar a vantagem tecnológica de forma que beneficie ambos os lados", disse o comissário.
(Com Agência Estado)
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