Segundo o porta-voz, a dificuldade das empresas ocorre porque "no mercado interno, a oferta é forte, mas a demanda é fraca".
Ele também apontou que o consumo e os preços seguem como prioridades. "É preciso fortalecer as políticas para expandir a demanda doméstica, estimular o consumo e promover a recuperação razoável dos preços", disse, acrescentando que medidas de estímulo já mostram efeitos, como nas vendas de eletrodomésticos e veículos elétricos.
Dados da indústria e varejo na China mostraram sinais de fraqueza. A produção industrial, por exemplo, cresceu 5,2% na comparação anual de agosto, desacelerando em relação ao ganho de 5,7% de julho e vindo abaixo da previsão de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de acréscimo de 5,8%. As vendas no varejo chinês, por sua vez, avançaram 3,4% em agosto, na comparação anual. O resultado também veio abaixo do desempenho de julho, quando houve alta de 3,7%.
O setor imobiliário continua sob pressão, mas Linghui buscou sinalizar estabilização gradual. "O mercado de imóveis ainda passa por ajustes, mas as vendas e os preços vêm registrando queda mais lenta e o estoque de unidades encolheu por seis meses seguidos", afirmou, acrescentando que esforços locais de desestocagem "já mostram resultados".
Linghui reforçou que a economia segue em trajetória de recuperação, mas que será necessário "expandir a demanda, estabilizar o emprego e continuar a promover o desenvolvimento estável e saudável da economia".
(Com Agência Estado)
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